spot_img

Militares que dirigiram Ibama ignoraram plano de socorro a povo Yanomami

Durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro, militares da reserva que ocupavam cargos em diretorias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) elaboraram um plano de ação para entrar na terra indígena Yanomami, localizada em Roraima, com o objetivo de reprimir o garimpo ilegal que ocorre na região. No entanto, esse plano nunca foi colocado em prática.

Os responsáveis por implementar essas medidas eram dois coronéis da reserva do Exército nomeados pelo então ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Eles eram o militar Samuel Vieira de Souza, que liderou a Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama, e Aécio Galiza Magalhães, que foi coordenador geral de fiscalização ambiental do órgão.

A Justiça Federal em Roraima determinou em maio de 2021 que a União, o Ibama e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) trabalhassem de forma conjunta para combater os crimes na terra indígena

spot_img
- Conteúdo Pago -spot_img