Por Rodrigo Schmitt
As redes sociais são a forma que o povo achou para fazer suas críticas aos governos.
Não existe anoninato na internet, não é terra sem lei.
Todos tem como saber quem se manifesta e de que forma.
Evidentemente que irão incomodar aqueles que estão desesperados para continuar mamando nas tetas públicas e que querem manter esse desgoverno por interesses próprios.
Apresentam indignação com a iniciativa dos opositores nas redes sociais, mas não ficam indignados quando o Prefeito desmarca entrevista diversas vezes e foge de perguntas da mídia tradicional.
Governistas fogem do povo, de dar explicações, só querem espaço para fazer propaganda.
Eu vou continuar criticando e não faço das minhas críticas, um negócio.
Vejo muitos interesses próprios, interesse do povo, nenhum.
A mídia é um negócio como outro qualquer, interessam os números.
Na cidade, temos o Diário de Canoas, um dos mais antigos jornais e não vemos um único espaço para críticas ao desgoverno da atual gestão.
O Timoneiro pertence a família da Vice Prefeita e não vemos ninguém criticar os posicionamentos deles.
O Aldeia possui espaço para colunistas, o que o difere das demais midias do mesmo segmento.
A Rádio Metropolitana jamais critica o governo, mas a Rádio Real possui como diferencial seus programas de sexta-feira, que permitem aos oposicionistas um confronto de ideias e permite esta coluna, como diferenciais.
Mídia oposicionista não existe ou corre o sério risco de deixar de existir.
Midias são concessões do poder público e dele dependem.
Redes sociais são espaços absolutamente livres do poder público e, por essa razão, estão alcançando tanto espaço.
Por entender que as mídias são concessões e que é um negócio, não culpo tanto as mídias, como culpo os governantes.
Os governistas acham um insulto serem questionados, ou que o entrevistador seja oposicionista.
Sempre respeitei a todos, em que pese eu seja questionador, até mesmo por achar péssima a atual gestão.
Quero ver se os governistas teriam coragem de serem questionados por alguém que seja um opositor declarado.
Exigência dos governista é sempre a mesma, sem perguntas difíceis = Dr Rodrigo não.
As perguntas serão feitas, de qualquer forma, não adianta fugir.
Serão feitas em qualquer espaço de mídia que eu tiver, ou das redes sociais, que seja.
As redes sociais estão aí e o povo irá questionar, quando a atual gestão tiver que se desencastelar para pedir votos.
Então sairão do fantástico mundo de Busato e serão questionados nas ruas com muito mais veemência e menos educação do que eu faria.
Sei o quanto é difícil conceder um espaço para quem pensa de forma contrária, então agradeço a Rádio Real pela oportunidade.