Luka Pumes de 22 anos, estudante de jornalismo e atualmente estagiário do Jornal do comércio, já atuou assessoria de imprensa do Governo do Estado. Também trabalhou para alguns partidos políticos, em campanhas de deputados estaduais e Senadores. Morador do Bairro Sarandi, sempre teve bolsa de estudos em escolas particulares. Na infância ele praticou muitos esportes. Foi também campeão brasileiro de Handebol.
Ser poeta, estudante de jornalismo mesmo tempo, eu acho que tem tudo haver saca, as duas coisas são informativas. Acredito que sejam dois métodos de fazer jornalismo diferentes. A gente conscientizar de passar informação e de conscientizar as pessoas”, comenta Luka Pumes.
Pequena entrevista com Luka Pumes
Leilane Beck: Como surgiu a oportunidade de estar no Planeta Atlântida?
Luka Pumes: A seleção para o planeta pela RBS que eu cheguei na final. Eu fiquei sabendo porque todo mundo falou que era a minha cara tipo. Tu tens que fazer, tem que fazer e aí eram 400 pessoas ficaram 30 de 30, ficaram 12 de 12, ficaram seis e aí saiu os vencedores. Acabei não indo. Foi bem ruim na época, mas no fim, fez totalmente sentido, porque eu pude me envolver com o pessoal do rap em cena que eu já conhecia anteriormente, eles confiaram em mim para começar a fazer a comunicação estritamente que tem um palco no planeta. Foi assim que eu fui parar no planeta como comunicador do rap ao mesmo tempo como músico, como poeta.
LB: Qual foi a sensação de antes, durante e depois do show no Planeta Atlântida?
LP: Foi muito gostoso muito gostoso mesmo. Eu fiquei bem frio antes. Eu sou um ser humano, muito quente de ser bem nervoso. Mas cheguei lá. Fiquei frio até a hora do meu show. Fui fazendo storys durante o dia. Acho que isso me deixou mais focado, sabe. Deixou menos espaço, menos brechas para estar nervoso.
LB: De onde surgiu ideia de misturar poesia com rap?
LP: Em 2017 foi quando eu comecei. Eu fui jurado na edição número 1 do Rio Grande do Sul aí na edição de setembro de 2017. Eu venci RS e a partir daí as coisas começaram a acontecer. Eu acho que também um pouco da vivência da faculdade me fez entender bem como entre aspas vender esse processo todo. A gente faz jornalismo, mas a gente tem cadeiras que envolvem um pouco marketing, pouco a publicidade e eu acho que eu sempre soube como passar a melhor imagem possível de mim mesmo e como era legal misturar essas duas coisas.
LB: Qual é tua inspiração para fazer as poesias?
LP: Inspiração para fazer as poesias são de todos os lados. Tem uma bagagem cultural tua que vai desde as coisas que tu lês as coisas que você vê na televisão, as pessoas com que tu conversa. A minha inspiração para manter as poesias é minha própria bagagem cultural. Uma bagagem cultural engloba muito rap, clássico. No rap são os Racionais. Na literatura Nelson Rodrigues, principalmente pela questão das crônicas, da forma com que ele aborda o jornalismo de maneira mais lírica e tem muito mais coisas, sabe só não vou conseguir lembrar agora.