Porto Alegre, uma cidade marcada por sua história e vitalidade, hoje enfrenta a dura realidade de uma administração que falha em honrar suas promessas e proteger seus cidadãos. A recente enchente, que devastou milhares de vidas, escancarou a negligência e a incompetência da gestão do prefeito Sebastião Mello, do MDB. A promessa de evitar alagamentos, feita com tanta confiança durante a campanha de 2020, revelou-se vazia e enganosa.
Em 2020, durante a corrida eleitoral, Mello fez uma promessa clara: garantir a manutenção das casas de bombas para evitar alagamentos. Ele criticou a gestão anterior de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), acusando-o de perder R$ 121 milhões destinados à reforma dessas casas entre 2017 e 2021. “Se, nos últimos 4 anos, tendo as verbas disponíveis para as reformas, a Prefeitura não resolveu o problema dos alagamentos, por que agora, sem as verbas, resolveria? É hora de mudar. A cidade não pode continuar como está. Dia 15, vote 15. Porto Alegre tem solução!”, proclamava Mello. Ele reforçou essa promessa em um vídeo, insistindo que as reformas eram essenciais para proteger a população.
No entanto, os fatos recentes demonstram que essa promessa não foi cumprida. A enchente mais recente em Porto Alegre, a maior já registrada, evidencia a falta de manutenção no sistema. Professores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) confirmam que anos sem a devida manutenção levaram ao colapso do sistema de drenagem. “Anos sem manutenção adequada levaram o sistema a falhar, levando à inundação da capital gaúcha novamente esse ano, sendo que sua magnitude foi a maior já registrada”, afirmaram os especialistas em nota técnica.
Esse descaso com a infraestrutura urbana é um reflexo da administração do MDB, que, ao longo de sua gestão, falhou em tomar medidas preventivas cruciais. A troca de acusações entre o prefeito Mello e o governo federal sobre a responsabilidade pela crise só agrava a situação, desviando o foco das ações necessárias para resolver o problema.
A desconexão entre as promessas de campanha de Sebastião Mello e suas ações como prefeito é evidente. Em vez de cumprir suas promessas de proteger Porto Alegre de enchentes, sua administração revelou-se incapaz de realizar as manutenções necessárias, resultando em tragédias evitáveis. A confiança pública está abalada, e os cidadãos merecem uma administração que honre suas promessas com ações concretas e eficazes.
Agora, em Gravataí, outra figura do MDB surge com promessas que ecoam as mesmas falácias de Sebastião Mello: Marco Alba. Alba, ex-prefeito da cidade, busca retornar ao cargo, prometendo soluções mágicas e rápidas para os problemas de Gravataí. No entanto, olhando para o desastre que Mello deixou em Porto Alegre, é impossível não ver as semelhanças e prever um futuro igualmente desastroso para Gravataí caso Marco Alba ou sua esposa concorra e seja eleito(a).
Marco Alba, assim como Mello, é mestre em prometer o céu e entregar o inferno. Sua gestão anterior não foi marcada por grandes realizações, mas por uma série de promessas não cumpridas e uma administração questionável. Ele, um verdadeiro discípulo de Mello, parece seguir a mesma cartilha de prometer mundos e fundos durante a campanha, apenas para deixar a população desamparada e enfrentando crises evitáveis.
Os cidadãos de Gravataí não merecem reviver o pesadelo que Porto Alegre está enfrentando. Alba, com sua trajetória política semelhante à de Mello, demonstra que não aprendeu com os erros de seu correligionário. Em vez de oferecer uma visão nova e transparente para a cidade, ele parece estar mais interessado em seguir os passos de Mello, priorizando interesses políticos e decisões autoritárias em detrimento do bem-estar público.
Porto Alegre está pagando caro pela negligência de Mello, e Gravataí não pode se dar ao luxo de repetir esse erro. Alba, ao tentar retornar ao poder, traz consigo o risco de uma gestão igualmente falha e desconectada das necessidades reais da população.
Tanto Sebastião Mello em Porto Alegre quanto Marco Alba em Gravataí representam uma face problemática do MDB: a de promessas não cumpridas e administrações ineficazes.
