É com um olhar crítico e um pensamento afiado que me aproximo do teclado para tecer algumas considerações sobre dois personagens da política gravatainse: Marco Alba e Bordignon. Ambos, apesar de suas diferenças partidárias, parecem compartilhar uma aversão mútua ao ex-presidente, Jair Bolsonaro. Uma aversão tão intensa que supera até mesmo o desejo pelos votos dos conservadores.
A incapacidade de assumir uma postura conservadora não é algo novo. Remonta aos tempos em que Alba e Bordignon militavam juntos, primeiro como colegas de câmara, depois no apoio aberto de Alba na primeira eleição a prefeito de Bordignon. Uma camaradagem que, para alguns, pode parecer estranha, mas que, para mim, apenas reforça a ideia de que a política é, muitas vezes, um jogo de conveniências.
E aqui, meus caros leitores, reside a verdade desconfortável: Marco Alba está para o PT assim como Bordignon está para Marco Alba. Desconfio que o grande sonho de Alba era concorrer pelo PT, afinal, as práticas de gestão são parecidas, endividamento do município, aumento de cargos, o “inchaço” da máquina pública, e por aí vai. São faces diferentes da mesma moeda, atores diferentes no mesmo palco, mas com roteiros surpreendentemente semelhantes.
E falando em conveniências, é impossível não mencionar uma militante de esquerda que, apesar de apoiar um ex-prefeito que de santo com as mulheres não tem nada, têm a coragem de lançar opiniões moralistas sem nem ao menos conhecer o passado de quem apoia. Mas a política é assim, os olhos só enxergam aquilo que querem enxergar. Os meus estão enxergando “orgias” de votos assediados por mãos de quem planeja a maldade para Gravataí. A hipocrisia é, sem dúvida, uma característica marcante em alguns setores da política. Será que Alba também apoia isso?
Mas o que o futuro nos reserva? As cenas dos próximos capítulos prometem revelar histórias macabras, surpreendentes, inimagináveis de alguns nomes que pretendem concorrer ao Executivo. O povo de Gravataí terá a oportunidade de conhecer a história de cada um desses personagens. E se antes não havia quem contasse essas histórias, agora há.
Lembrando que minha pauta sempre será pela legalidade e moralidade na política gravatainse. Não bebo água na orelha de ninguém. Minha missão é trazer à luz os fatos, por mais desconfortáveis que sejam. E se isso colocar Marco Alba e Bordignon na mesma “prateleira”, que assim seja. Afinal, a verdade, por mais dura que seja, deve sempre prevalecer.
