Males que vêm para o mal

No dia 17 de janeiro, a Anvisa aprovou o uso emergencial das vacinas contra Covid-19 em território nacional: a Coronavac, produzida pelo instituto Butantã em parceria com o laboratório Sinovac da China – país onde houve origem da pandemia hecatômbica -, e a Astrazeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz. Os estudos para criar uma vacina imunizante do Covid-19 começaram em abril de 2020 e já havia uma cobaia humana recebendo a primeira dose, um fato jamais visto na história da ciência. Vamos entender o processo básico da coisa toda. Qualquer remédio leva em torno de 3 a 4 anos para ser desenvolvido. Existe uma fase pré-clínica para o estudo de vacinas que é de 5 a 10 anos. Vacina é diferente de remédio. O remédio é metabolizado pelo fígado e, então, excretado pelo corpo; já uma vacina, por sua vez, contém substâncias que, quando injetadas no corpo, estimula o sistema imunológico a trabalhar. Cada aplicação visa a resposta imunológica até chegar no efeito “booster” – quando o reforço está em seu nível elevado. As consequências são duradouras; os efeitos, lá na frente, serão bons ou nocivos? O objetivo de uma vacina é proteger uma população e fazer a imunização de rebanho. Exemplo, a vacina do sarampo foi aplicada, em média, em 60% da população gerando queda nos casos até cessar a pandemia. Quanto tempo levou seu desenvolvimento? 50 anos! O Coronavírus é uma doença grave com alto grau de letalidade em pessoas com imunidade mais frágil e o estudo pré-clínico da vacina está em torno de 6 a 12 meses, onde o tempo adequado deveria ser de 5 a 10 anos. Os testes da vacina não atingiram uma análise dos efeitos no organismo de um ser vivo, nenhuma publicação sobre o imunizante foi feita para avaliação de cientistas e seus danos, como câncer, esterilização e outras doenças graves advindas de paraefeitos, ou seja, efeitos colaterais, não foram ainda publicados. Essa é uma citação indireta que escrevo do grande médico Doutor Anthony Wong, falecido no dia 15 de janeiro, por complicações hemorrágicas do sistema digestivo.

O que me intriga é estarmos em uma sociedade cercada por informações e acessos, mas de pouco senso curioso e crítico acerca de sua própria existência. Estamos fadados ao curso massivo de pessoas que obedecem o que é dito nas mídias tradicionais e à emoção de um medo implantado com muita inteligência pelas engenharias do caos social e da submissão mental. A vida passou a ser banalizada em nome de uma pressa absurda que pode trazer efeitos danosos. Prefere-se apostar a vida em jogo de sorte a utilizar medicamentos com mais de 76 anos no mercado que não só têm demonstrado cura como, também, não apresentado paraefeitos; inclusive, medicamentos estes que, como num passe de mágica, passaram a ser proibidos em muitos locais justamente onde o número de mortes passou a ser asfixiante, literalmente. A culpa do processo recai no colo de quem mais tenta lutar pela vida e segurança de um povo, nosso presidente Jair Messias Bolsonaro e sua equipe, que atende o pedido do povo para uma vacina precoce. Esse governo está fadado a carregar os dedos apontados dos alucinados bonecos de massinha moldados pela turma do “fique em casa e a economia a gente vê depois”, “a ciência não precisa estar tão presente assim” (como disse o Secretário da Saúde de São Paulo) e dentre outras lacrações para o bem comum. Já para um medicamento que evita, na sua fase inicial, a evolução da Covid para intubação, aí somos monstros negacionistas, terraplanistas, politizadores de coração frio. Os julgadores cheios de pomposidade que levantam bandeiras humanitárias negam o que já está surtindo efeito positivo à própria humanidade, mais ainda, àquela parcela humilde. Afinal, é mais fácil lacrar e servir de intermédio à desigualdade social que cada vez mais cresce. Não só, ainda criticam a demora na medida da vacina: nada nunca está bom e nunca estará enquanto no seu inconsciente o caos não estiver instalado. É assim que uma narrativa vai se firmando nas entranhas do tecido mental e social da população e vidas se perdem enquanto o tempo é inimigo da razão cuja destruição vai ocorrendo dia após dia por aqueles que tomam poderes e voz ao incentivar a massa ao abismo e alienar aqueles que adormecem no conforto do seu desleixo.

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Carina Belomé
Carina Beloméhttps://realnews.com.br/
Jornalista, conservadora e patriota

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