Após período silencioso volto aos Amigos Leitores para refletirmos sobre o tema que começou em tom de uma pré campanha soar de forma insistente , estou referindo a Democracia e especificadamente a Carta em Defesa da Democracia.
Não posso deixar de mencionar o ato da Faculdade de Direito do Largo São Fancisco (SP), para quem não tem referência, desde muitos anos já é uma tradição do Centro Acadêmico 11 de Agosto e da Faculdade de Direito promover atos com características relevantes e de atenção a sociedade, no passado estas Manifestações eram também em tom de sátira e até tradicionais passeatas.
Este ano a Carta em Defesa da Democracia , teve o apoio de setores que em tempos passados eram insensíveis ao seleto grupo estudantil , como os banqueiros, empresários, juristas, economistas, ex – ministros e cidadãos de várias correntes ideológicas , portanto não pode ser visto este movimento como apoio a algum candidato e rejeição a outro, já que tem entre principais assuntos a defesa dos Tribunais Superiores e a Justiça Eleitoral .
O que devemos refletir para quem não é do maior Estado do País (SP),é o porque em um ano de eleição e tão próximo ao início de uma campanha eleitoral surge a DEMOCRACIA como algo combatido e violado ,para os mais atentos o Orador desta carta a ser lida em data tão significativa será o Ex- Ministro Celso de Mello.
Duas questões devemos atentar ; a primeira é a questão da instabilidade econômica trazida estar atrelada a insegurança eleitoral no país manifestada pelo Presidente Jair Messias Bolsonaro com apoio de grande número de brasileiros; a outra é o interesse desta instabilidade para evitar uma valorização da moeda frente ao mercado mundial. E assim eu explico; de maneira geopolítica o Brasil éum dos poucos países que manteve se em alta mesmo com a Guerra da Russia e Ucrânia ultrapassando grandes potências em alguns mercados. Observe que País próspero não leva lucro a banqueiros e obriga a ter se uma indústria mais competitiva, setores estes que acreditam que a Democracia está indefesa porque perderam o controle nesta retomada pós pandemia.
Concluo com a reflexão que em qualquer Democracia, a Liberdade de Concorrência, Trabalho e Progresso são alavancas para deixar de ter interferência governamental e a opinião comportamental dos cidadãos irão ditar as tendências que precisam ser ajustadas ou feitas em prol da vontade coletiva.
