INVERSÃO DE VALORES: A ERA DA BANDIDOLATRIA

Bem-vindos à Era da Bandidolatria, bem assim, escrito como se fosse título de algum filme, peça de teatro ou algo do tipo que pareça apenas uma ideia fictícia, mas não, é a realidade nua e crua.

Um dia fomos ensinados a rechaçar toda e qualquer ideia de desordem social, um dia nos disseram que a vida no mundo criminoso não compensaria e que o fim é um resultado só: a morte dos envolvidos. De fato, é o que acontece com quem tem a infelicidade de pensar que a vida fácil está num mundo obscuro onde vidas de inocentes são ceifadas em conluio com usuários e traficantes que minam a atmosfera de energias densas, vícios e mortes prematuras trágicas.

Para uma militância em ação e de nível mundial nada disso é problema, pois é uma expressão válida para justificar as “vítimas da sociedade” que lutam contra as opressões de um sistema capitalista. Ora, vamos aos fatos, quem consome é quem possui dinheiro de alguma forma para pagar, sejam quais forem os meios, e quem entra nesse mundo é quem deseja nada além de poder, dinheiro e dominação. Ai de quem ficar devendo ao tráfico. A vida nessa história é mera peça de xadrez, mas não uma peça em especial, mas àquela que chamamos de “peão”, facilmente destruída em troca do “xeque-mate” da vitória.

Vimos um caso estarrecedor na semana que chocou o país na terça-feira, 5, a chacina em Santa Catarina, na cidade de Saudades, onde um jovem de 18 anos, Fabiano Kiper Mai, munido de arma branca adentrou uma escolinha infantil e atacou sem precedentes crianças e duas funcionárias, a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, primeira pessoa que o assassino atacou. Mesmo ferida, ela correu para uma sala, onde estavam quatro crianças e a agente educativa Mirla Renner, de 20 anos, que não resistiu aos ferimentos e veio a falecer, além de três crianças mortas e uma ferida que está lutando por sua vida, o pequeno Henrique Hubner, de 1 ano e 8 meses, mesmo com um dos pulmões perfurados e vários ferimentos no corpo, ganhou alta da UTI e segue em internação. Todas as vítimas foram atingidas com, pelo menos, cinco golpes de facão.

Um caso que chocou o país e o mundo, pois mesmo sob qualquer alegação do meliante, nada justifica a ação nefasta. O fato também deixou especialistas em saúde mental estarrecidos, pois o jovem não tinha ficha na polícia, não tinha relações diretas com a escolinha e nada se sabe sobre o seu envolvimento com as vítimas adultas. O caso está sob investigação, obviamente queremos saber como será o desenrolar da situação trágica e qual condenação caberá ao bandido que, em outro país sério, seria alvejado no mesmo instante. 

Psicopata? Louco? Cruel? 

Vamos criminalizar a arma branca no Brasil?

As professoras e funcionários se estivessem preparados para embates do tipo, devidamente armados com pistola, teriam chance de mudar o resultado da situação?

Somente armas matam ou são pessoas que matam?

A ONU vai prestar condolências? 

Deixo as perguntas para reflexão do leitor e que procure as suas respostas.

Outro caso que na mesma semana deixou as opiniões em polvorosa nas redes sociais e em diversas mídias foi o confronto da polícia com traficantes no Jacarezinho, Rio de Janeiro, onde uma operação da Polícia Civil do RJ contra o tráfico de drogas deixou 25 pessoas mortas, ou seja, bandidos, e provocou um intenso tiroteio no início da manhã da quinta-feira, 6. 

Nesse caos, um policial foi morto e deixa uma família sem pai, sem esposo, sem filho, sem irmão, além dos amigos e colegas que estão em luto. 

Toquei nesses assuntos por conta de que estamos assistindo uma verdadeira distorção de valores sendo anunciada há anos e que tem como objetivo normatizar o bandido como inocente ou como uma pessoa normal, sendo a vítima e a verdadeira vítima sendo a culpada pela situação que leva ao desfecho trágico. 

Quem aqui pensou que isso jamais iria acontecer em nossa sociedade?

Vejam alguns prints de reportagens de mídias militantes em prol da bandidolatria, onde bandidos passam a ser os heróis dessa massa zumbificada.

 

Atentem-se para as palavras como “chacina”, “vítima”, “civis”, “massacre” e esquece-se o que são de fato as pessoas envolvidas, CRIMINOSOS, BANDIDOS, MARGINAIS, SOCIOPATAS, ofuscando a verdade em nome de uma ideologia esquerdista e nada disso ganhou enfoque para o caso em Santa Catarina com relação ao matador. Os tabloides esquizofrênicos endossam o inimigo sem medir consequências.

As mensagens subliminares que fazem a mentalidade do leitor amaciar a culpa do verdadeiro criminoso, da verdadeira característica dos fatos e atos que se faz presente num ensaio de inversão de valores há décadas e isso faz parte de uma agenda comunoglobalista em ação concretizam o politicamente correto nos moldes do absurdo.

ONU pede que MP faça investigação independente e cita tendência de “uso desproporcional” da força em favelas. Entenderam como se amarra uma sociedade para normatizar o crime e confundir a opinião que repete o jargão de que “as vítimas” foram alvejadas de forma criminosa pela polícia? E a vida do policial morto, o policial civil André Frias, não teve um destaque nas manchetes, afinal de contas ele é demonizado por uma parcela de pessoas doutrinadas contra a instituição e seus servidores.

Com o nome de Exceptis, a operação policial em andamento na favela do Jacarezinho, Rio de Janeiro, buscou reprimir o aliciamento de menores pelo crime organizado para o tráfico de drogas e quanto a isso nada é dito pelas mídias mainstream que insistem em fazer do leitor uma máquina de ideal neurorobotizado sem refletir que bandido é bandido e vítima é vítima. 

Nesse ínterim, indico mídias de verdade para o leitor que interessa em saber os fatos doa a quem doer:

REAL NEWS

ESTUDOS NACIONAIS

CRÍTICA NACIONAL

CONEXÃO POLÍTICA

DIÁRIO DO PODER

SENSO INCOMUM

TERÇA LIVRE

PLENO NEWS

Vamos ver até quando uma parcela da sociedade que não teve a arma ilegal de um bandido apontada nas suas fuças irá defender o indefensável e quando esse dia chegar, talvez, seja tarde demais, pois a justiça de nosso país já está doente demais para que se torne justiceira e a venda de seus olhos de Ártemis está perfurada demais pela corrupção e ideais de poder jamais vistos na história do Brasil.

Às verdadeiras vítimas sufocadas, os meus pêsames e por vocês continuarei a minha jornada para que o crime jamais seja algo normativo em nossa sociedade.

Dica de leitura: “Bandidolatria e Democídio: Ensaios sobre o Garantismo Penal e a Criminalidade no Brasil” – Diego Pessi.

PELO FIM DA BANDIDOLATRIA NO BRASIL!

 

CARINA BELOMÉ

jornalista por vocação, conservadora e atiradora

 

Instagram @carinabelome38 – por extenso, pois existe uma conta que foi hackeada

YouTube Café com Carina Belomé

 

 

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Carina Belomé
Carina Beloméhttps://realnews.com.br/
Jornalista, conservadora e patriota

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