O inverno está prestes a começar no Rio Grande do Sul, trazendo consigo a expectativa de temperaturas mais elevadas em comparação com a média histórica. No entanto, mesmo com esse cenário, o estado não estará imune à influência de massas de ar frio de origem polar, o que resultará em períodos mais frios, bem como em fenômenos típicos da estação, como geadas e nevoeiros. Além disso, a confirmação do fenômeno El Niño contribuirá para a ocorrência de chuvas regulares em todo o estado.
As projeções climáticas e as chuvas abundantes
De acordo com Flávio Varone, meteorologista e coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, as projeções climáticas indicam que haverá uma maior frequência e distribuição regular de chuvas em todo o estado. Essa condição resultará em volumes superiores à média histórica de precipitação.
A presença do El Niño amplifica a possibilidade de eventos climáticos severos, como queda de granizo, fortes rajadas de vento e acumulação de volumes significativos de chuva. Esses eventos extremos podem levar a enchentes, destelhamentos e deslizamentos de encostas, representando desafios para a população e as áreas afetadas.
Impactos na agricultura
No setor agrícola, a ocorrência do El Niño com chuvas abundantes nos próximos meses pode trazer desafios para o desenvolvimento da safra de inverno, principalmente no final do ciclo e durante a colheita. As precipitações intensas podem prejudicar a qualidade das culturas e atrasar o início da safra de verão.
É importante que os agricultores estejam preparados para lidar com as condições climáticas adversas e adotem estratégias de manejo adequadas para minimizar os impactos negativos em suas plantações. O monitoramento constante do clima e o acompanhamento das previsões meteorológicas são essenciais para a tomada de decisões informadas no setor agrícola.
