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Invasores das terras indígenas não terão ajuda para sair, diz Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, descartou na manhã desta segunda-feira qualquer possibilidade de aeronaves públicas ajudarem a retirar pessoas que estão dentro dos garimpos em terras ianomâmi. De acordo com o ministro, não é proporcional oferecer apoio de aeronaves do governo para pessoas que estavam cometendo um crime. Dino confirmou que as questões são preocupantes para o governo federal, mas estão sendo tratadas por outras áreas.

Ao contrário do que informaram indígenas, o ministro estimou em 15 mil o número de pessoas dentro dos garimpos, cinco mil a menos do que vinha sendo informado por organizações indígenas. Dino acredita que este número será bastante reduzido, e que quando a segunda fase da operação policial for iniciada, menos de 20% dessas pessoas ainda estarão no local.

O ministro anunciou que a segunda fase da operação policial será iniciada nos próximos dias, com a ajuda das Forças Armadas e da Força Nacional, e que a Polícia Federal irá apreender e destruir equipamentos de garimpo, destruir pistas de pouso clandestinas e prender quem resistir. Ele destacou que a desintrusão será feita com responsabilidade e prudência para evitar maiores conflitos.

O policiamento também será reforçado na região para proteger postos da Funai e locais onde o ministério da Saúde e voluntários estão atendendo os indígenas. Dino destacou que a prioridade é resolver a questão social das pessoas que ficarão sem emprego e fonte de renda, mas admitiu que o aumento da violência urbana é uma possibilidade. O governador de Roraima se reunirá com o ministro-chefe da Casa Civil para tratar da questão social dessas pessoas.

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