No Brasil, mais de 35,3 milhões de pessoas são consideradas “invisíveis” para o sistema financeiro tradicional, segundo um levantamento da Serasa Experian. Isto representa um obstáculo para a inclusão financeira da população que mais precisa de acesso a crédito e outros serviços financeiros. Para mudar esta realidade, fintechs têm se empenhado no uso de tecnologia.
Um exemplo é o praticado pela Juvo, fintech de microcrédito voltada para pessoas da classe C e D. A empresa utiliza tecnologia e Inteligência Artificial para construir um score de crédito para a população sem histórico financeiro. Nos últimos quatro anos, a Juvo disponibilizou mais de R$1,3 bilhão em microcréditos para este público. fintech concede empréstimos de até R$ 4.500 com taxas de juros abaixo do mercado, usando o celular como garantia. Além do crédito pessoal, a Juvo tem, no modelo white label, parcerias com empresas de telecomunicações para oferecer o serviço de adiantamento de recarga de celular, que atende mais de 100 mil brasileiros diariamente.
No último ano, a Juvo registrou crescimento no faturamento de mais de 150%, e já captou R$500 milhões em investimentos. A fintech deve receber novos aportes ainda neste semestre, incluindo uma série FIDC em andamento.
“A inclusão financeira ainda é um desafio no Brasil, e a Juvo está empenhada em transformar esta realidade. Nosso objetivo é eliminar barreiras financeiras, criando oportunidades para milhões de brasileiros. Com o uso de tecnologia e Inteligência Artificial, estamos tornando o crédito mais acessível. Impulsionados por esta missão e com o apoio de nossos investidores, estamos expandindo nossa base de clientes e parceiros”, afirma Steve Polsky, fundador e CEO da Juvo.