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Petrobras divulga detalhes da venda da Refap

A Petrobras iniciou a etapa de divulgação das oportunidades, que chama de teasers, referentes à venda de ativos em refino e logística associada no país. São como prospectos ou até mesmo um guia para interessados em comprar as refinarias que a estatal se desfazendo.

Os desinvestimentos representam 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado.

A primeira fase começa nesta sexta-feira (28). Inclui a Refap, no Rio Grande do Sul, a Renest, de Pernambuco, Rlam, na Bahia, e Repar, no Paraná.

Os teasers contêm as principais informações sobre os ativos e os critérios de elegibilidade para a seleção de participantes. O material está disponível já no site da Petrobras.

No material, a Petrobras informa que contratou o Citi como assessor financeiro para o processo. Interessados em comprar a Refap devem noticiar o banco até 16 de agosto. Informações começarão a ser distribuídas em 15 de julho para compradores em potencial que tenham assinado o termo de confidencialidade. Podem participar empresas do setor de óleo e gás, com receita anual em 2018 superior a US$ 3 bilhões, ou investidores financeiros, com ao menos US$ 1 bilhão em ativos. 

No Rio Grande do Sul, os ativos à venda compreendem a refinaria de petróleo, dois terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos extensos. Eles interligam a refinaria e os terminais, dando acesso direto à cadeia de suprimento de petróleo e ao mercado consumidor de derivados de petróleo.  Segundo a Petrobras, o Cluster Refap representa 9% da capacidade de refino de petróleo do país, ou seja 208 mil barris por dia. A última ampliação ocorreu em 2006.

Steven Adler, ex Guns N’ Roses, é internado após se esfaquear

Notícias tristes envolvendo o baterista Steven Adler estão chegando da Califórnia.

De acordo com o site TMZ, o ex-integrante da lendária banda Guns N’ Roses foi levado às pressas para um hospital de Los Angeles após ligação feita da casa do músico para o 911.

Segundo a matéria, quando os policiais e paramédicos chegaram ao local, encontraram Adler com um corte no estômago que teria sido provocado por ele mesmo, já que as autoridades não acreditam que qualquer outra pessoa tenha se envolvido no caso.

As fontes do site ainda dizem que Steven Adler não corre risco de morte, já que a lesão não teria sido tão grave.

Steven Adler não apenas foi um dos primeiros bateristas do Guns N’ Roses como também ajudou a compor canções da banda liderada hoje em dia por Axl Rose, Slash Duff McKagan.

Aparecendo nos discos Appetite For Destruction (1987) e G N’ R Lies (1988), ele foi demitido do grupo em 1990 por conta dos seus graves problemas com as drogas. O músico chegou a inclusive assinar um documento dizendo que não iria mais se intoxicar para poder voltar ao grupo, mas teve uma grave recaída e a gota d’água foi quando o Guns entrou em estúdio para gravar “Civil War”, do disco Use Your Illusion II, e Adler simplesmente não conseguia fazer o seu trabalho.

De lá pra cá, infelizmente, ele teve a sua vida marcada pelo vício e em diversas ocasiões viu as drogas entrarem no caminho de projetos que poderiam tê-lo resgatado e feito com que ele tivesse uma carreira prolífica na música.

O próprio disse, uma vez, que após ter saído do Guns N’ Roses ele havia recebido uma oferta para se mudar para a Austrália e entrar para o AC/DC, mas a conversa morreu depois que os empresários da banda ficaram sabendo que ele era viciado em drogas.

No início dos Anos 2000, ele montou um grupo chamado Adler’s Appetite, que rodou os EUA e a Europa em 2003 e 2004 tocando músicas do disco de estreia do Guns N’ Roses além de clássicos de Queen, Aerosmith Led Zeppelin.

Mais recentemente ele apareceu em reality shows de celebridades em clínicas de reabilitação, mais precisamente nas temporadas 2 e 5 de Celebrity Rehab With Dr. Drew e depois em Sober House.

 

 

Popularidade de Bolsonaro cai, diz pesquisa CNI/Ibope

Pesquisa Ibope divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (27), aponta que a popularidade do governo federal caiu em comparação com o mês de abril.

O percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 32% em junho, e a população que avalia o governo como ótimo ou bom caiu de 35% para 32%.

O índice de desaprovação do modo como Jair Bolsonaro governa também subiu, passando de 40% para 48%. Se, em abril, 51% aprovavam a gestão, agora o percentual foi reduzido para 46%.

Dentre os entrevistados, 5% não soube ou não quis responder.

O terceiro item que compõe as perguntas relacionadas à popularidade do presidente também registrou queda. A confiança em Bolsonaro caiu de 51% para 46%, e o percentual de entrevistados que afirmaram não confiar no presidente subiu de 45% para 51%.

Ainda em comparação com abril, as perspectivas com relação ao restante do governo de Jair Bolsonaro também registrarem piora: de 45%, passou para 39% o índice de entrevistados que acreditam que a gestão será ótima ou boa nos próximos anos.

Aqueles que indicaram uma perspectiva regular passou de 25% para 27% e, aqueles que possuem uma perspectiva ruim, aumentou de 23% para 29%.

Entre os respondentes com educação superior, 43% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom. O percentual cai para 33% entre os brasileiros com até a quarta série da educação fundamental.

O Google passou 2 anos estudando 180 equipes. Os mais bem sucedidos compartilharam esses 5 traços

Com o passar dos anos, o Google embarcou em incontáveis ​​missões, coletou quantidades infinitas de dados e gastou milhões tentando entender melhor seu pessoal. Uma das iniciativas mais interessantes da empresa, o Projeto Aristóteles , reuniu vários dos melhores e mais brilhantes do Google para ajudar a organização a codificar os segredos para a eficácia da equipe .

Especificamente, o Google queria saber por que algumas equipes se destacaram, enquanto outras ficaram para trás.

Antes desse estudo, como muitas outras organizações, os executivos do Google acreditavam que construir as melhores equipes significava compilar as melhores pessoas. Faz sentido. O melhor engenheiro mais um MBA, jogue em um PhD, e aí está. O time perfeito, certo? Nas palavras de Julia Rozovsky, gerente de análise de pessoas do Google, “Estávamos totalmente enganados”.

Selecionado para liderar os esforços foi Abeer Dubey, diretor de análise de pessoas (HR) do Google. Ansioso para encontrar a combinação perfeita de habilidades, origens e traços para projetar superequipes, Dubey recrutou estatísticos, psicólogos organizacionais, sociólogos, engenheiros e pesquisadores para ajudar a resolver o enigma. Incluído nesta formação all-star foi Rozovsky.

Avance rapidamente dois anos e o Projeto Aristóteles conseguiu estudar 180 equipes do Google, realizar mais de 200 entrevistas e analisar mais de 250 atributos diferentes da equipe. Infelizmente, no entanto, ainda não havia um padrão claro de características que pudessem ser inseridas em um algoritmo de geração de equipes de sonhos.

Como descrito em um artigo no The New York Times , não foi até o Google começar a considerar alguns intangíveis que as coisas começaram a se encaixar.

Com uma nova lente e alguma direção adicional de um estudo de pesquisa sobre inteligência coletiva (habilidades que emergem da colaboração) por um grupo de psicólogos da Carnegie Mellon, MIT e Union College, os pesquisadores do Projeto Aristóteles voltaram à prancheta para vasculhar suas dados para costumes não ditos. Especificamente, qualquer comportamento da equipe que ampliasse a inteligência coletiva do grupo.

Por meio do site Re: Work do Google , um recurso que compartilha pesquisas, ideias e práticas do Google sobre operações de pessoas, Rozovsky descreveu as cinco principais características das equipes aprimoradas.

1. Confiabilidade

Os membros da equipe realizam as tarefas no prazo e atendem às expectativas.

2. Estrutura e clareza

Equipes de alto desempenho têm objetivos claros e têm papéis bem definidos dentro do grupo.

3. Propósito

O trabalho tem significado pessoal para cada membro.

4. Impacto

O grupo acredita que seu trabalho é proposital e impacta positivamente o bem maior.

Sim, são quatro e não cinco. O último se destacou do resto:

5. Segurança Psicológica

Todos nós já estivemos em reuniões e, devido ao medo de parecermos incompetentes, impedimos perguntas ou ideias. Entendi. É enervante sentir que você está em um ambiente onde tudo que você faz ou diz está sob um microscópio.

Mas imagine um cenário diferente. Uma situação na qual todos estão seguros para assumir riscos, expressar suas opiniões e fazer perguntas sem julgamento. Uma cultura em que os gerentes fornecem cobertura aérea e criam zonas seguras para que os funcionários possam baixar a guarda. Isso é segurança psicológica.

Eu sei, não os dados quantitativos que você esperava. No entanto, o Google descobriu que as equipes com ambientes psicologicamente seguros tinham funcionários com menor probabilidade de sair, mais propensos a aproveitar o poder da diversidade e, em última análise, que tiveram mais sucesso.

A engenharia da equipe perfeita é mais subjetiva do que gostaríamos, mas concentrar-se nesses cinco componentes aumenta a probabilidade de você construir uma equipe dos sonhos. Através de sua pesquisa, o Google fez com que o antigo filósofo grego Aristóteles se orgulhasse de provar: “O todo pode ser maior do que a soma de suas partes”.

Artigo de Michael Schneider para a Inc.

Trensurb anuncia horário especial para Brasil x Paraguai

Em função do jogo da Seleção Brasileira hoje, às 21h30, a Trensurb anunciou que haverá operação especial na Estação Anchieta.

A estação permanecerá aberta por 1h e 30min após o término da partida.

Câmara aprova inclusão de gestão de desastres na Política de Proteção e Defesa Civil

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26), o Projeto de Lei 2790/19, que reformula o Estatuto de Proteção e Defesa Civil (Lei 12.608/12) para incluir deveres do poder público e de empreendedores quanto a atividades de risco, especificando ainda ações para ajudar populações atingidas por desastres. A matéria será enviada ao Senado.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Texto aprovado hoje é fruto dos trabalhos da comissão externa que investigou as causas do desastre em Brumadinho

De acordo com o texto, o empreendedor deverá incorporar a análise de risco ao projeto antes de implantá-lo; elaborar plano de contingência para atividades com risco de acidente ou desastre; realizar simulações periódicas com a população em risco; e garantir recursos necessários à segurança do empreendimento e à reparação de danos à vida humana, ao meio ambiente e ao patrimônio público em caso de acidente ou desastre.

Para esse tipo de empreendimento com risco de desastre, a emissão de licença ambiental de operação será condicionada à elaboração de plano de contingência, de sistema de alerta e das medidas de preparação previstas nesses documentos.

O texto é fruto dos trabalhos da comissão externa de Brumadinho (MG), que investigou causas do acidente com barragem da Vale ocorrido naquela cidade em janeiro deste ano. O coordenador do colegiado, deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), encabeça a lista de autores.

O projeto foi aprovado pelo Plenário com emendas do relator, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).

Zé Silva celebrou a aprovação do texto, mas ressaltou que “o trabalho não para por aqui. “Esperamos que outros projetos da comissão externa continuem tramitando com serenidade, pragmatismo e com o coração também.”

Segundo o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), o desastre de Brumadinho foi uma grande lição para o País. “Precisamos preservar o interesse das pessoas, da comunidade local. Além de garantir maior controle sobre os riscos”, declarou.

Desastre iminente
De acordo com a proposta aprovada hoje, na hipótese de desastre iminente, a empresa deverá emitir alertas antecipados à população para evacuação imediata da área; prestar socorro aos atingidos e assessorar tecnicamente o poder público em todas as ações de resposta; oferecer atendimento especializado aos atingidos; recuperar a área degradada; e prestar assistência prioritária e continuada à saúde física e mental dos atingidos por desastres, independentemente daquela prestada pelo poder público.

Quanto à residência provisória, o texto determina ao empreendedor promover a reconstrução de residências destruídas ou danificadas pelo desastre. Se ocorrerem ações do Estado para promover esse reassentamento em local adequado, ele deverá pagar por essa alternativa.

Esse reassentamento, a ser executado pelo poder público e acompanhado por assessoria independente de caráter multidisciplinar, será custeado pelo empreendedor mediante negociação com a comunidade afetada.

Plano de contingência
O plano de contingência, que contém detalhes das ações em caso de desastre, deverá ser revisto a cada dois anos ou quando forem alteradas características que impliquem novos riscos ou aumento dos já mapeados.

Ele deverá conter, no mínimo:
– delimitação das áreas potencialmente atingidas com indicação daquelas nas quais será proibido o parcelamento, uso e ocupação do solo urbano;
– o sistema de alerta à população potencialmente atingida, as rotas de fuga e os pontos seguros a serem alcançados no momento do acidente;
– a descrição das ações e os responsáveis por sua execução, incluídos o atendimento médico-hospitalar e psicológico aos atingidos, a estratégia de distribuição de doações e suprimentos e os locais de abrigo; e
– a organização de exercícios simulados, com a participação da população e dos órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec).

Escolas e hospitais
O projeto proíbe a presença de escolas e hospitais em áreas de risco de desastre, impondo ao empreendedor a obrigação de realocar essas instalações para local seguro antes da implantação do empreendimento se já existentes.

A empresa terá também de realizar e atualizar anualmente um cadastro demográfico nas áreas potencialmente atingidas, assim definidas no processo de licenciamento ambiental. Esses dados deverão ficar integralmente disponíveis para os órgãos do Sinpdec.

Atendimento à saúde
Em relação às competências da União, dos estados e dos municípios, a proposta acrescenta que é obrigação desses governos prestar assistência prioritária e continuada à saúde física e mental das pessoas atingidas por desastres, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Isso deverá incluir exames clínicos e laboratoriais periódicos, conforme a necessidade detectada pelos profissionais de saúde assistentes.

Nesse item, a principal alteração incorporada ao texto por Lopes, prevê que caberá à União realizar repasse adicional de recursos a estados e municípios com reconhecimento de estado de calamidade pública ou situação de emergência, no SUS, para esse tipo de assistência às pessoas atingidas por desastres.

Definições
O PL 2790/19 também reformula conceitos usados no Estatuto da Defesa Civil, incluindo outros.

Assim, acidente é definido como o evento ou a sequência de eventos fortuitos e não planejados que dão origem a uma consequência específica e indesejada, com danos humanos, materiais ou ambientais.

O texto diferencia o desabrigado, que precisa de abrigo após um desastre, do desalojado, que não necessariamente precisa de abrigo arranhado pela Defesa Civil.

A diferenciação entre estado de calamidade pública e situação de emergência é que o primeiro implica um comprometimento maior do poder público, podendo ser superado apenas com a ajuda dos demais entes federativos.

Na situação de emergência, o comprometimento é parcial e a superação da situação depende de recursos complementares dos outros entes.

Resposta a desastres
O conceito de resposta a desastres lista várias ações que devem ser tomadas para socorrer a população atingida e restabelecer as condições de segurança das áreas atingidas.

Entre essas ações, destacam-se: busca e salvamento de vítimas; primeiros-socorros; atendimento pré-hospitalar e hospitalar, médico e cirúrgico de urgência; provisão e meios de preparação de alimentos; abrigo; vestuário e produtos de limpeza e higiene pessoal; distribuição de energia elétrica, água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem das águas pluviais, transporte coletivo, trafegabilidade e comunicações; remoção de escombros e desobstrução das calhas dos rios; e manejo dos mortos e outras estabelecidas pelos órgãos do Sinpdec.

O sistema de informações e monitoramento de riscos e desastres, coordenado pela União, deverá manter nessa plataforma digital única informações de monitoramentos meteorológico, hidrológico e geológico das áreas de risco.

 

 

 

 

 

Com informações Agência Câmara

Câmara aprova destinação de recursos do pré-sal para financiar gasodutos

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26), o Projeto de Lei 10895/18, do Senado, que cria o Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e de Escoamento da Produção (Brasduto) para financiar essa infraestrutura com recursos do pré-sal. O texto trata ainda de mudanças no setor elétrico para compensar hidrelétricas pela falta de chuvas que ocasionou perdas financeiras. Devido a mudanças feitas pelos deputados, a matéria retornará para análise dos senadores.

A principal polêmica quanto ao Brasduto foi o uso de recursos que abastecem o Fundo Social, criado pela Lei 12.351/10 para acumular parte de royalties do petróleo do pré-sal e direcioná-los a programas nas áreas de educação; cultura; esporte; saúde pública; ciência e tecnologia; e meio ambiente.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Mudanças aprovadas pelos deputados terão de ser analisadas pelo Senado

Hoje, o saldo do Fundo Social está em torno de R$ 16,9 bilhões, mas o montante deve crescer com o acréscimo de parte dos recursos proporcionados pelo leilão da cessão onerosa e com os R$ 8,5 bilhões previstos em bônus de assinatura dos leilões de concessão e partilha para exploração de petróleo previstos para este ano.

O texto original do Senado pretendia direcionar ao Brasduto 20% do dinheiro da venda do petróleo que cabe à União nos contratos de exploração do pré-sal sob o regime de partilha. Atualmente, todo o dinheiro dessa venda vai para o Fundo Social.

Outros 30% do obtido com a venda desse petróleo seriam divididos entre estados e municípios pelos critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE), sem vinculação a tipos de despesa. Os 50% restantes continuariam com o Fundo Social.

Após um acordo entre os partidos, o Plenário da Câmara aprovou emenda do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que prevê uma redivisão dos recursos da venda desse petróleo: 30% continuarão com o Fundo Social; 20% irão para o Brasduto e 50% serão repartidos entre estados e municípios (30%) e União (20%) para aplicação em educação e saúde. Essa aplicação seguirá a proporção definida pela Lei 12.858/13, de 75% para educação e 25% para saúde.

“Conseguimos construir uma alteração para recompor o orçamento da saúde e educação nos moldes de 2013 e conseguimos fazer com que companheiros não tivessem o sonho de infraestrutura inviabilizado”, disse o autor da emenda e líder do PDT.

Para o relator da matéria, deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), se o setor não for financiado “o Brasil deixará de aproveitar nos próximos dez anos 60 milhões de m³/dia de gás natural, que não chegarão ao mercado e também não reverterão em recursos para a União”.

O Brasduto contará também com recursos do Orçamento Geral da União e do retorno do apoio financeiro concedido para a implantação, manutenção e operação dos gasodutos.

De acordo com o texto, a expansão será para capitais de estados não atendidas por essa forma de transporte de gás natural ou regaseificado (extraído junto com o petróleo em forma líquida e depois convertido para o estado gasoso).

Serão beneficiados ainda instalações de processamento do gás natural do pré-sal.

Garantia
Quando financiar a expansão dos gasodutos, essa estrutura será dada como garantia do financiamento, considerado reembolsável.

Os recursos serão usados até que o preço cobrado pelo transportador ou pelo regaseificador gerarem superávit entre receitas e despesas. As duas atividades poderão ser feitas por uma única empresa.

Após atingido o superávit, o dinheiro deverá ser devolvido ao fundo integralmente até o fim do prazo de outorga das instalações financiadas.

Caso as instalações de transporte já passem por unidade da Federação cuja capital seja servida por gasoduto, o consumo desse estado não será contado para fins de definição do aporte do Brasduto para o funcionamento de toda a extensão do gasoduto financiado.

Prioridades
Um comitê gestor do fundo definirá os empreendimentos prioritários, considerando-se viabilidade econômica, promoção da produção de petróleo e gás natural na região do pré-sal e redução das desigualdades regionais.

Nos primeiros cinco anos, poderão ser aplicadas mais verbas em um dos tipos de instalações para garantir atendimento mais célere de capitais sem gás. Esses tipos são gasodutos de transporte com unidades de regaseificação complementar e gasodutos de escoamento com unidades de processamento da produção do pré-sal.

A capacidade total a ser projetada deve levar em conta um horizonte de 20 anos.

 

 

 

 

Com informações Agência Câmara

Adiada reunião da reforma da previdência; líderes se reúnem logo mais para discutir texto

A reunião da Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 6/19), marcada para a manhã desta quinta-feira (27), foi cancelada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, vai se reunir logo mais com os líderes partidários, na residência oficial, em Brasília, para discutir a próxima etapa de análise da proposta, que entra na fase de votação, e a complementação de voto que será apresentada pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

 

 

 

Com informações Agência Câmara

Proposta prevê subsídio nas contas de luz e água de entidades filantrópicas

O Projeto de Lei 2800/19 determina que a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) deverá prover recursos para a concessão de subsídio de 50% nas contas de luz e água pagas por entidades filantrópicas. O texto altera a Lei do Setor Elétrico (10.438/02).

A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. Segundo o autor, deputado Gustinho Ribeiro (Solidariedade-SE), “as entidades filantrópicas são de extrema relevância para a sociedade, e os serviços prestados por elas são de importante valor para a população brasileira”.

A CDE é um encargo setorial, estabelecido em lei, pago pelas empresas de distribuição de energia. O valor anual é fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o objetivo é prover recursos para o desenvolvimento energético dos estados.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

 

 

 

Com informações: Agência Câmara

Banco Central reduz para 0,8% estimativa de alta do PIB em 2019

O Banco Central (BC) reduziu de 2% para 0,8% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019. A expectativa consta do relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira (27).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Com isso, o BC está estimando desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira neste ano pois, em 2018, o PIB cresceu 1,1% segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, o BC não afasta a possibilidade de uma nova recessão na economia brasileira, pois dois trimestres seguidos de queda no PIB caracterizam recessão técnica.

“Observe-se que essa perspectiva de crescimento anual [de 0,8% divulgada nesta quinta-feira] está condicionada ao cenário de continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira e incorpora expectativa de recuperação da atividade em ritmo crescente ao longo do restante do ano”, acrescentou o BC.

A expectativa do Banco Central para o crescimento da economia brasileira em 2019 está um pouco abaixo do que acredita o mercado financeiro. Pesquisa feita pelo próprio BC na semana passada com mais de 100 bancos mostra que previsão é de uma alta de 0,87% ainda esse ano.