A Secretaria da Saúde de Gravataí, localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, confirmou neste domingo (18) o primeiro caso de Mpox (anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”) na cidade em 2024. De acordo com nota oficial, o diagnóstico foi realizado em janeiro e já havia sido notificado às autoridades federais.
O comunicado informa que “o paciente foi acompanhado e orientado durante o período da doença e já se encontra recuperado”. A identidade do indivíduo não foi divulgada.
No momento, a Secretaria de Saúde assegura que não há casos ativos de Mpox em Gravataí. A Vigilância em Saúde do município está atenta à emergência global declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana, reafirmando o monitoramento contínuo da situação.
Além disso, o órgão destacou o plano do Ministério da Saúde para a criação de um centro de operações dedicado à Mpox no Brasil. Embora a doença esteja em estabilidade e controle no país, a medida é preventiva, com o objetivo de intensificar a vigilância sobre casos suspeitos.
Vacinação
Com a reclassificação da Mpox como uma emergência de saúde pública pela OMS, o Ministério da Saúde está em negociação para adquirir mais doses da vacina contra o vírus. A expectativa é obter 25 mil unidades através da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), garantindo lotes de reserva no Brasil.
No início de 2023, a Anvisa autorizou o uso provisório da vacina Jynneos (Imvanex), fabricada pela Bavarian Nordic. Desde então, foram importadas 47 mil doses, das quais quase 30 mil foram aplicadas, apesar da adesão considerada baixa. No Rio Grande do Sul, a vacinação também não atingiu as metas esperadas, deixando lotes remanescentes. Atualmente, a vacina é prioritária para aqueles que tiveram contato com infectados, sendo administrada em duas doses com intervalo de um mês.