A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann afirmou que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá anunciar os ministros do seu governo nesta sexta-feira (09).
O petista havia afirmado que só anunciaria os chefes de ministério depois da sua diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acontece na próxima segunda-feira (12). Nos bastidores, a recomendação é melhorar a articulação com a Defesa, Congresso Nacional e Executivo, antes mesmo da posse.
“O presidente deve começar amanhã a divulgar. Ele acabou de me chamar para o final da tarde para conversar, está querendo pelo menos amanhã anunciar alguns nomes de ministros”, disse Gleisi.
“Ele estava querendo deixar para depois da diplomação, mas tem muita especulação, muita coisa. Aquilo que ele já tem certeza, que está certo, ele quer divulgar amanhã.”
Mais cedo o Real News revelou que o Ministério de Minas e Energia poderá cair nas mãos do deputado federal baiano Elmar Nascimento (União Brasil) como estratégia de Lula de integrar o União Brasil a base de seu governo. Deputados da sigla não apoiam a adesão.
O favorito para o Ministério da Defesa é o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro. O senador eleito Flávio Dino (PSB) é o favorito para o Ministério da Justiça. Rui Costa, governador da Bahia, é cotado para assumir a Casa Civil.
Nesta quinta-feira (08), Fernando Haddad, conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele é cotado para o Ministério da Fazenda.
Existem outros nomes ventilados no governo de Transição. A exemplo a senadora Simone Tebet (MDB), que trabalhou na campanha de Lula e ajudou na aprovação da PEC da Transição, mas qual o ministério que ela deve ocupar ainda é uma incógnita.
Gleisi afirmou que o partido irá enviar uma lista para Lula com possíveis nomes que compõem a legenda para ocupar cargos e ministérios prioritários para a legenda.
“Tem áreas que nós achamos que são estratégicas e importantes para o partido estar presente. Claro, o núcleo de governo, como Fazenda, Casa Civil, como é o partido do presidente da República acho que isso é até natural. Além de ser do partido tem que ser de muita confiança do presidente, de muita relação com o presidente”, disse.