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Gleisi Hoffmann questiona presidente do Banco Central sobre taxa de juros elevada no Brasil

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais para questionar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, sobre a manutenção da taxa básica de juros da economia brasileira em 13,75% ao ano, que é uma das mais elevadas do mundo.

Campos Neto foi entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura, e não forneceu uma explicação clara sobre as razões pelas quais a taxa de juros do Brasil é tão alta em comparação com outros países. Ele também declarou que votará contra a mudança na meta de inflação, o que mantém implícita a aposta na manutenção da taxa de juros em um patamar elevado.

A postagem de Gleisi no Twitter fez referência a esta entrevista e pediu que o presidente do Banco Central explicasse a lógica por trás da manutenção da taxa de juros em um nível tão alto. Gleisi argumenta que a elevada taxa de juros prejudica a economia brasileira e é desnecessária em vista das condições atuais do mercado.

A taxa de juros real no Brasil é mais do que o dobro da segunda maior taxa do mundo, o que tem um impacto negativo sobre o investimento e o crescimento econômico do país. Mesmo sendo uma autarquia do Estado brasileiro, o Banco Central não pode se desconectar da realidade do país e deve trabalhar em prol do projeto eleito pelo povo.

Gleisi Hoffmann defende que é preciso enfrentar o discurso mercadocrata dos ricos, que ela acredita ser uma mentira corroborada pelo Banco Central. Ela afirma que a elevada taxa de juros é um arrocho desnecessário e que isso precisa mudar.

Além disso, a deputada federal destaca o risco fiscal que essa situação traz para o Brasil. Ela argumenta que a mentira sobre o risco fiscal é divulgada por aqueles que têm interesses financeiros e que, infelizmente, o Banco Central acaba corroborando essa narrativa.

Gleisi Hoffmann também falou sobre esse assunto em um evento de celebração dos 43 anos do PT, afirmando que é preciso lutar contra a mentira do risco fiscal e contra o arrocho de juros que é imposto ao Brasil pelo Banco Central. Ela defende que o Estado brasileiro deve trabalhar em prol do bem-estar da população e não dos interesses financeiros de alguns poucos.

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