A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi surpreendida, na última sexta-feira (12/9), por um episódio de violência envolvendo a professora de Direito Melina Girardi Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. A docente foi alvo de ofensas verbais e chegou a sofrer uma agressão física ao ser cuspida dentro do campus da instituição, onde atua como professora desde 2012.
Com formação em Direito pela própria UFPR, concluída em 2005, Melina construiu uma trajetória marcada pela excelência acadêmica. Especializou-se em universidades da França e de Portugal, além de concluir mestrado e doutorado em Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), finalizados em 2013. Desde 2021, ocupa o cargo de diretora da Faculdade de Direito da UFPR, onde concentra sua atuação em temas ligados ao Direito Constitucional e à proteção dos Direitos Humanos. Paralelamente, integra o corpo societário do escritório Fachin Advogados Associados.
Além da atividade docente e da advocacia, Melina mantém participação ativa em entidades voltadas à defesa de direitos e ao fortalecimento do Estado democrático de direito. É integrante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná, da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PR e do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).
O ato de hostilidade contra a professora provocou forte reação no meio jurídico e acadêmico, gerando reflexões sobre a escalada de intolerância e violência em ambientes universitários. Até o momento, não há confirmação de providências jurídicas ou administrativas em relação aos responsáveis pelo ataque.
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