Durante uma marcante marcha contra o aborto no último domingo (8), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma declaração contundente, alegando que “as portas do inferno se abriram” após sua saída da Presidência.
Em um discurso inflamado, realizado em cima de um carro de som e diante de seus apoiadores, Bolsonaro abordou diversos temas sensíveis, incluindo o aborto, drogas, propriedade privada e o controverso marco temporal. Ele afirmou: “Depois que deixamos a Presidência, as portas do inferno se abriram”.
Dirigindo suas palavras à esquerda política, Bolsonaro destacou que o “outro lado” sempre defendeu a “liberação” das drogas, enfatizando suas divergências ideológicas. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também marcou presença no evento.
Relação com Conflito entre Israel e Hamas
No sábado, Bolsonaro fez uma conexão inesperada entre o grupo extremista Hamas e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao repudiar os ataques do Hamas contra Israel. Em suas redes sociais, ele declarou: “Pelo respeito e admiração ao povo de Israel, repudio o ataque terrorista feito pelo Hamas, grupo terrorista que parabenizou Luiz Inácio Lula da Silva quando o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] o anunciou vencedor das eleições de 2022”.
Bolsonaro destacou os laços históricos e culturais entre o Brasil e Israel, ressaltando a importância dessas relações. Ele também expressou preocupação com as vítimas civis e militares israelenses, assim como condenou os sequestros de mulheres e crianças pelos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza.
O ex-presidente enfatizou que, para que a paz possa prevalecer na região, as lideranças palestinas devem abandonar o terrorismo e reconhecer o direito de Israel à existência. Bolsonaro enfatizou que somente com esse reconhecimento mútuo pode-se vislumbrar um acordo entre as partes envolvidas.
