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Ex-funcionários do hospital Nossa Senhora das Graças denunciam que não recebem seus direitos após serem demitidos

A situação do hospital Nossa Senhora das Graças está cada dia mais caótica.

Um número expressivo de funcionários estão sendo demitidos diariamente e os mesmos, conforme vários relatos que recebemos, não estão recebendo seus direitos, nem mesmo o FGTS que sempre foi descontado pela empresa na folha de pagamento.

Algumas funcionárias relatam que diariamente recebiam em torno de 3 a 4 folhas recisórias para repassarem aos funcionários.

Conforme informções dos ex funcionários, somente em março deste ano, quase 30 funcionários foram demitidos e esses, ainda estão sem receber seus diteitos.

Quando ainda trabalhavam na empresa, o FGTS era descontado, porém o depósito, era sempre feito em atraso.

Ao questionarem a empresa, as funcionárias recebem sempre a mesma resposta de não terem uma previsão de pagamento pois não tem verba para isso.

A pergunta que fica é: até quando isso continuará acontecendo? Para onde está indo esses valores que estão sendo arrecadados e não estão sendo pagos? As demissões diárias são realmente necessárias?

Abaixo você confere o print do aplicativo da Caixa de uma ex-funcionária que nos enviou, repare, o ultimo FGTS depositado foi em 2021:

 

 

Outra ex-funcionária também reclama e envia para nossa redação o print da tela mostrando a data do último depósito, confira:

 

 

EX PREFEITO PRESO 

Para completar a catástrofe de gestão do Hospital Nossa Senhora das Graças, foi colocado na direção do hospital o ex-prefeito de Cruz Alta que já foi preso, Juliano da Silva.

Juliano é acusado de desvio de verba e lavagem de dinheiro no processo. O Ministério Público, autor do recurso acolhido pelos desembargadores, aponta que o político aumentou o próprio patrimônio em 229%, uma elevação incompatível com a renda declarada entre 2012 e 2015.

Em setembro de 2017, Juliano da Silva e outras três pessoas tiveram os bens bloqueados, na segunda-feira (14/03/2022), a desembargadora Marga Inge Barth Tessler, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), negou o recurso do ex-prefeito de Cruz Alta (RS), Juliano da Silva, e manteve a indisponibilidade de imóvel deste enquanto responde à ação de improbidade administrativa por irregularidades na contratação de uma empresa que teria sido beneficiada por ele

Segundo a desembargadora, ainda que seja afastado o valor da multa civil, em obediência à redação atual da Lei de Improbidade Administrativa, “subsiste como ressarcimento ao erário o montante de R$ 120.654,99, o qual se consubstancia bastante expressivo e sem garantia ofertada nos autos”.

Tessler enfatizou o fato de a propriedade do réu ter sido passada ao filho menor, tendo ficado este como usufrutuário, como indício de tentativa de não deixar bens em seu nome. “No caso em comento, observo que a transação envolvendo o filho de Juliano, enquanto menor, sob pátrio poder, ocorreu em novembro de 2013, consubstanciando, ao meu ver, período absolutamente suspeito”,afirmou a magistrada.

“Por tudo o que foi exposto, reputo desaconselhável, neste momento, o desbloqueio dos bens”, concluiu Tessler. (Informações do TRF4)

Com base nisso, temos um ex-prefeito preso, um atual afastado, ex-funcionárias sem receberem seus direitos e assim caminha a situação do Gracinha, com cenas dramáticas, dignas de uma novela Mexicana.

 

Aguardamos uma resposta do Hopsital Nossa Senhora das Graças, o espaço é livre e democrático.

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