Pertence a cada mãe que não desistiu, a cada pai que lutou pelos seus, a cada voluntário que estendeu a mão, a cada criança que sorriu mesmo em meio à dor.
Pertence a quem perdeu tudo, mas nunca perdeu a fé.
Pertence a quem chorou, mas continuou.
Pertence aos anônimos, aos heróis de bota suja, às mãos calejadas de tanto carregar doações, sacolas, esperança.
O troféu que recebi como reconhecimento é, na verdade, de todos nós, de todo canoense que sofreu, lutou e está vencendo. É o símbolo da força e da união de uma cidade que não se deixou abater.
Divido esse troféu e esse reconhecimento com cada canoense atingido, porque ninguém viveu isso sozinho. E ninguém vai sair disso sozinho.
Nós estamos vencendo.
Estamos reconstruindo.
Estamos nos levantando, juntos.
E tenho certeza: vamos sair disso tudo melhores, maiores e mais fortes.
Com mais amor.
Com mais empatia.
Com mais fé em Deus e na força de um povo que nunca abaixa a cabeça.
Esse troféu e esse reconhecimento são para todos os canoenses.