Escalada de tensões no Oriente Médio Irã ataca Israel

Após o ataque israelense em Damasco, na Síria, no último dia 13, contra a embaixada iraniana, resultando na morte de sete funcionários do governo daquele país, incluindo o general e comandante da Guarda Revolucionária, Mohammad Reza Zahedi. Essas forças treinam e organizam o grupo terrorista Hezbollah, que atualmente está em guerra contra o exército israelense no norte do país, nas Colinas de Golã.

Obviamente, o Irã não deixaria isso sem resposta, pois qualquer falta de retaliação seria vista como fraqueza perante seus inimigos e aliados. A questão é que Israel deixou claro que qualquer ataque que não ocorresse em seu território resultaria em uma retaliação em grande escala contra os iranianos.

Isso deixou o caminho livre para um possível ataque direto ao território do Irã, incluindo a capital, Teerã. Países como Estados Unidos, França e até mesmo a Rússia aconselharam seus cidadãos a deixarem essas regiões, temendo uma escalada do conflito.

Até o momento, o que sabemos é que o Irã lançou cerca de 150 drones de seu território contra Israel, desafiando claramente a orientação do governo israelense para não atacar seu território.

A maior preocupação, além de um confronto direto entre Israel e Irã, é que esses países arrastem consigo outros, como os Estados Unidos, que deixaram claro que defenderão seu aliado israelense em caso de guerra. Isso abre a possibilidade para que países aliados do Irã intervenham para ajudá-lo, como a Rússia e a China, levando a um conflito de proporções enormes.

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Everton Kisner jr
Everton Kisner jr
Professor, Historiador militar, Especialista em geopolítica.

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