É inadmissível que, em pleno 2025, um paciente chegue a um hospital buscando ajuda para crises de epilepsia durante o sono — uma condição séria, assustadora e incapacitante — e saia de lá com a sensação de que não foi sequer ouvido. Foi exatamente isso que vivi ao passar pelo atendimento com o neurologista José Guilherme Silveira, na minha última consulta. Mal analisou meu caso, não realizou um exame completo e ainda me deixou a impressão de que eu estava ali apenas para cumprir tabela.
E como se não bastasse essa experiência frustrante, quando tentei trocar de médico — algo que é um DIREITO do paciente — ouvi no Hospital Vila Nova que isso não seria possível, que eu deveria “resolver no posto”. É revoltante. É desrespeitoso. É desumano. Fica a pergunta: será mesmo que a empatia acabou? Ou será que ela só existe quando a conta do atendimento é particular?
Porque sinceramente… se eu tivesse pago uma consulta privada, tenho certeza de que seriam “outros 500”.
Durante a consulta, quando o médico me perguntou se eu queria tomar dois medicamentos juntos, imaginei que fosse uma estratégia bem pensada para melhorar minhas crises. Confiei. Agora estou lidando com efeitos que prejudicam minha saúde física — justamente o que eu tentei evitar pedindo ajuda especializada. A ironia amarga de depender de um sistema que deveria cuidar, mas parece mais interessado em empurrar o paciente para longe.
E para fechar com chave de ouro: o estacionamento do Hospital Vila Nova. Não importa se você fica 40 minutos no hospital — eles cobram NO MÍNIMO duas horas. A sensação é de que cada etapa da experiência foi feita para desgastar o paciente ao máximo. Parabéns para vocês!
É triste quando o que deveria ser um espaço de cuidado se transforma em um ambiente de frustração. Mas é mais triste ainda perceber que, muitas vezes, quem deveria acolher escolhe o caminho da indiferença.
Vídeo da minha indignação dentro do Hospital Vila Nova…



