Embaixador do Instituto do Câncer Infantil conta sua história na organização

A história desta semana é a segunda parte do McDia Feliz. Vamos conhecer Germano Hofler, embaixador e “Papai Noel” do Instituto do Câncer Infantil, além de anfitrião do evento em São Leopoldo. Tudo começou em 1995, quando ele tinha 17 anos e descobriu que tinha um tumor ósseo (Sarcoma de Ewing) na perna direita. Infelizmente, nosso personagem precisou amputar um pouco acima do joelho.

Germano recebeu o diagnóstico durante uma aula de educação física, enquanto se aquecia. Ele sentiu uma distensão na panturrilha direita, mas não deu muita importância, pensando que era apenas um mau jeito. No entanto, ele não conseguia apoiar-se na perna direita. Após consultar massagistas e médicos, sua mãe pediu um raio-X da perna. Quando ele foi à casa de sua irmã, ela notou a diferença no tamanho das pernas: uma tinha 40 cm de diâmetro e a outra, 34 cm. O tumor já havia afetado as veias que iam e vinham do pé, tornando impossível resolver essa situação.

Após enfrentar o diagnóstico de câncer na perna, Germano conheceu o Instituto do Câncer por meio do Hospital de Clínicas, onde realizou o tratamento e a cirurgia. Três a quatro anos após o término do tratamento, ele aceitou o convite para participar da festa de Natal da instituição. Nesse evento, ele conheceu um garoto de 13 anos que passava pela mesma experiência. Ao mostrar sua perna mecânica, Germano estabeleceu uma conexão especial com o jovem, considerando aquele Natal o início de seu voluntariado.

Quando perguntado sobre sua inspiração para ser o Papai Noel nas festas de Natal do Instituto do Câncer Infantil, Germano respondeu: “Minha inspiração é a ESPERANÇA, um sentimento que devemos cultivar para enfrentar essa doença terrível. Esperança é o que sempre tive, junto com minha família, de que dias melhores viriam. Transmitir essa esperança para quem está em tratamento, representando o próprio símbolo da esperança – o Papai Noel – é algo extremamente gratificante em minha trajetória como voluntário”.

Ele também deixou um conselho para futuros voluntários: “Aconselho a conhecer a Instituição! Quem a conhecer certamente vai querer fazer parte dela. Fazer o bem faz bem! O serviço voluntário é gratificante e enriquecedor. Ser voluntário engrandece a alma. Às vezes, pensamos que estamos apenas oferecendo um serviço ou produto, mas junto com o que doamos, também enviamos nossa energia, nossa vibração e nosso amor. Por isso, aconselho a TODOS a fazerem algo pelo próximo.”

 

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