Diariamente ao população de Gravataí sente na pele as deficiências da saúde pública. Mesmo em meio a uma pandemia, nos últimos dois anos o Vale do Gravataí perdeu 81 leitos SUS em hospitais.
Faltam leitos, especialistas, exames e cirurgias por vezes passam uma vida sem acontecerem. Em busca de soluções, apresentei nesta semana na Câmara de Vereadores a proposta de abertura de uma Frente Parlamentar com a intenção de ouvir os gestares da saúde federal, estadual e municipal, além dos candidatos das eleições deste ano, que precisam ter a saúde da 4ª maior economia do estado como prioridade nas suas plataformas.
Somos quase 300 mil habitantes em Gravataí, e apenas 123 leitos SUS. Saem daqui mais de um terço dos pacientes do Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha, onde há apenas 81 leitos. O problema é regional e exige soluções integradas.
A Santa Casa anuncia ampliação e reestruturação no Dom João Becker, mas quanto deste investimento será destinado ao SUS?
Os hospitais de Cachoeirinha e de Alvorada são os únicos 100% SUS na região. Há propostas de ampliação de leitos e de atendimentos regionais?
São perguntas que vão muito além do papel ou do debate. Elas custam vidas. E iremos em busca das respostas.