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“É sensação de impotência, de estar ali e não conseguir fazer nada” Vivi Di Domenico declara sobre suas experiências com terremotos

Dona de uma trajetória espetacular no mundo da moda, Vivi Di Domenico também já passou por poucas e boas fora do Brasil. Em seu primeiro trabalho fora do Brasil, a modelo já de cara passou por uma experiência nada normal para nós brasileiros, em 2010, Vivi saiu do Brasil para realizar seu primeiro trabalho no exterior, mais especificamente no Chile, a paraense foi surpreendida já de cara com um terremoto. Nós brasileiros, estamos acostumados com chuvas fortes, grandes enchentes, ventos fortes, mas terremoto, não. A Paraense nos disse que não foi a única experiência com forças da natureza não. 

O terremoto do Chile, popularmente conhecido como Sismo do Chile de 2010, deu o que falar na época. O sismo do Chile de 2010 ocorreu ao longo da costa da Região de Maule no Chile em 27 de fevereiro de 2010, às 3h34min na hora local (6h34min UTC), atingindo uma magnitude de 8,8 na escala de magnitude de momento e durante três minutos. O terremoto foi sentido na capital Santiago com intensidade VIII na escala de Mercalli (Ruinoso).Tremores foram sentidos em muitas cidades argentinas, incluindo Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e La Rioja.Outros foram sentidos mais ao sul, como na cidadede Ika no sul do Peru, e até mesmo em algumas regiões no Estado de São Paulo. 

Segundo um cinegrafista da Associated Press Television News, alguns edifícios desmoronaram em Santiago e houve corte no fornecimento de energia em algumas partes da cidade. Edifícios danificados e incêndios foram registrados em Concepción.O governo já havia contabilizado 234 mortes no fim do primeiro dia.Quatro dias depois, as vítimas fatais já alcançaram 795. Em diferentes cidades ocorreram roubos e saques, de lojas, prédios e casas, especialmente os mais afetados.Em Concepción, apesar do toque de recolher, os saques continuam e foi incendiado o shopping La Polar. O terremoto causou a escassez de matérias-primas, as pessoas em várias cidades para longas filas nos postos de gasolina para fazer combustível, os danos sofridos em muitas refinarias, forçou a Companhia Nacional de Petróleo aumentar as importações de combustível para garantir o abastecimento energia, por decisão da presidente Cristina Kirchner, Argentina dobrou o envio de gás para aliviar a demanda para fins de geração de energia a diesel.

Na época do ocorrido, Vivi deu uma entrevista exclusiva para globo contando todos detalhes, relembrando tal fato conosco via chamada de voz, ela nos contou que: “É desesperador, você ver a terra tremer e não poder fazer nada, nesse momento eu tive total certeza de que somos extremamente pequenos, sabe? É uma sensação de impotência e de se sentir como um ninguém, é assustador, não sei se para quem está acostumado passar por esse tipo de situação como é, mas para mim, que sou do Brasil, foi enlouquecedor, me deu muito medo.” Declarou Vivi.

Em um trecho da entrevista para o site globo.com, Vivi declarou na época: “Eu estava tentando pegar no sono e minha amiga argentina estava no computador. Começamos a sentir o tremor e eu não sabia o que era. Nunca tinha sentido um tremor antes de vir para cá”, conta a brasileira, em seu primeiro trabalho fora do Brasil, que vive com dois amigos numa casa no bairro de Previdência.” “A cama começou a sair do lugar, ficamos desesperadas, de um lado para o outro. Tentamos sair pelos fundos, e vimos que a água da piscina, atrás da casa, estava alagando toda a cozinha. Não conseguimos sair de tão nervosas.”

Vivi Di Domenico

Vivi teve outra experiência com forças da natureza no México, em um breve relato: “Eu tinha uma reunião de trabalho as 13:00 da tarde, entretanto, de última hora mudaram o horário e me avisaram muito em cima da hora, na época eu morava em um prédio de 4 andares, eu morava no 4.º andar, eu passei por dois tremores lá, o primeiro tremor foi forte, mas nada superou o segundo tremor, foi extremamente forte, na época me lembro de ter sido noticiado como terremoto trepidatorio. Lá no México os edifícios costumam ter um alarme para avisar que está vindo um terremoto, mas fiquei presa nas escadas, pois, eu sentia a terra me jogando para cima e para baixo, era impossível andar, então fiquei presa na escada. Eu fiquei muito traumatizada, as noites já não eram mais as mesmas, não conseguia dormir, eu fiquei com aquele sentimento de pânicodentro de mim, semelhante a uma síndrome do pânico mesmo, sabe? Quando eu conseguia dormir, eu tinha muitos pesadelos, comecei a passar muito mal com a ansiedade e diante disso, resolvi me afastar um pouco da cidade, decidi ir para Londres, passei 6 meses lá, e fui esquecendo aquele trauma e aquele medo gradativamente.” Desabafou Vivi.

Que a modelo é extremamente corajosa, disso nós já temos certeza, não é mesmo? Diante de tantas experiências com forças da natureza, Vivi resolveu deixar algumas dicas de como se portar e comportar diante de um furacão: 

  • Se morar em prédios altos, tente desce quanto antes, mas sempre pela escada, nunca pelo elevador;
  • Caso more muito alto e não consiga descer a tempo, procure por um local bem seguro na hora do tremor e ter uma sustentação maior, por exemplo: se encostar na parede do elevador; 
  • Caso more perto da rua, procure ficar do lado de fora de casa, longe de árvores, postes, ou casas muito altas que possa ter risco de desabar;
  • Trabalhe seu psicológico, pois, é uma situação que você não pode fazer nada, além de se proteger e esperar passar;
  • Evite se desesperar ou pensar que é o fim do mundo, pois, você pode agir por impulso e tornar tudo ainda mais difícil para você;

Essas foram algumas dicas que a modelo brasileira Vivi Di Domenico nos deixou conforme as suas experiências. Acompanhe a modelo em seu perfil no Instagram pelo @vivididomenico.

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