No cronograma oficial do Dream Fest deste domingo (7), a presença de Florinda Meza era um dos momentos mais esperados — especialmente por nós, do Sul, que jamais esqueceremos o apoio que ela deu ao estado durante a enchente. Mas, de forma inesperada e frustrante, o evento e a assessoria cancelaram hoje a vinda da artista.
É importante deixar claro: não houve culpa alguma de Florinda Meza. Todo o impasse surgiu entre o Dream Fest, a produção e a assessoria — e quem pagou o preço foram os fãs.
A contradição ficou evidente quando a Mundo Produções afirmou, na tarde deste sábado, que o Dream Fest teria violado uma regra ao confirmar Florinda no evento. Curioso que essa mesma rigidez não apareceu quando a assessoria decidiu que ela não viria mais ao Sul. A comunicação foi falha, desequilibrada e extremamente desrespeitosa com o público gaúcho.
Até agora, ninguém explicou qual regra teria sido violada, e o silêncio só aumenta a revolta. O evento acontecia normalmente na Fenac desde sábado (6), enquanto fãs e imprensa alimentavam a esperança de vê-la — muitos apenas para receber um abraço, um aceno, uma presença. Nem foto, nem entrevista, nem exigência alguma. Só o carinho de quem admira.
Eu mesma fiquei emocionada ao saber que ela viria. E decepcionada ao ver como conduziram tudo.
Agora, registrei os fatos e vou deixar as provas abaixo…
Depoimento do fã PEDRO NAZÁRIO FILHO
Eu tinha planejado tudo de forma muito diferente — há uma semana, duas semanas, até um mês atrás — desde o momento em que soube que Florinda realmente viria ao sul. Fiz o possível para comparecer no domingo, mas nada saiu como eu havia imaginado: nem a forma de ir, nem a forma de me vestir, nem tudo o que queria realizar lá.
Essas pequenas frustrações sempre me obrigam a me adaptar, a enxergar a realidade como ela é e não como eu gostaria que fosse. Mas a nota oficial sobre o “não cumprimento” me trouxe ainda mais desconforto. Se foi contratada uma empresa para fazer o intermédio com a assessoria da Florinda, então deveria haver competência para cumprir todos os pormenores do contrato — algo que claramente falhou.
Ele comenta sobre a bioserie também…
Quando a gente começa a mergulhar nas teorias, tudo passa a fazer sentido — todas as frustrações por trás da série, as brigas, as tretas, cada detalhe que antes parecia exagero. A gente entende o quão real era tudo aquilo: as discussões dele por achar que mandava em tudo, a genialidade enorme e, ao mesmo tempo, a intensidade que gerava tantos conflitos.
E tem também a briga dele com a televisão, que marcou profundamente aquele período.
A última homenagem feita para ele é de arrepiar; todas as vezes em que escuto aquela música da Thalía, simplesmente não consigo segurar as lágrimas.
Nos olhos dela dá para ver gratidão verdadeira, um brilho que não se finge.
E como eu também canto, a música é ainda mais forte para mim — faz parte de quem eu sou.
