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Devemos respeitar a cultura do próximo

Estão debatendo muito sobre o primeiro santuário sincrético e ecológico de Canoas, na praia de Paquetá. Envolve cultura africana e também religião, que não deixa de ser cultura. Porém as pessoas estão julgando a Secretaria de Cultura, por conta das estátuas.

Cada secretaria recebe um percentual de dinheiro para investir no que bem entender. Ontem li nas redes sociais, que cultura não era para ser prioridade, que os únicos assuntos devem ter prioridade é saúde, educação e segurança. Pergunto para vocês: O que vocês pensam que sustentam os museus e bibliotecas públicas? (também fazem parte da educação).

Estudei minha vida inteira em escolas públicas, nunca o passeio era para um museu, eu nem sabia que entrada era gratuita. Fui em um museu e entrei na biblioteca pública depois que comecei a trabalhar no estado (com 20 anos). Para vocês verem como pessoas de baixa renda não tem a educação necessária, porque também tem de existir a parte cultural nas escolas.

A cultura africana vocês sabem porque existe? Para aquela criança que lê as reportagens e colunas que postamos na rádio Real, vou relatar um pouco do início da história do Brasil.

Os portugueses trouxeram com eles os escravos, para servi-los enquanto visitam uma nova terra e também para fazer os trabalhos junto com os índios. Até então eles não sabiam que existia gente aqui. Os negros na senzala faziam sessões de umbanda, serviam os orixás em troca de salva-los da escravidão (isso se chama fé).

Aquelas estátuas na praia de Paquetá em Canoas, também se chama fé, mas, também é um pouco da história do descobrimento do brasil e da cultura africana. Devemos respeitar a religião do próximo, não chamar de “puxa saco” da religião Umbanda aquele santuário.

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