O Ministério da Defesa apresentou ao Palácio do Planalto um estudo elaborado pela Força Aérea Brasileira (FAB) em resposta à solicitação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir o Airbus A319-ACJ, conhecido como “Aerolula”, por uma aeronave mais confortável. A alternativa mais econômica pode custar de US$ 70 milhões a US$ 80 milhões, equivalente a cerca de R$ 400 milhões.
O casal presidencial expressou o desejo de que a nova aeronave inclua uma cama de casal, banheiro com chuveiro, gabinete de trabalho privativo, sala de reuniões e aproximadamente cem poltronas semi-leito.
Para atender a essas demandas, a FAB identificou um Airbus A330-200 usado registrado em nome de uma empresa de leasing suíça. A oposição critica a aquisição em meio à crise financeira do país.
O atual avião presidencial, um A-319, possui 12 assentos semi-leito e 114 de classe econômica. A aeronave é dividida em três seções, incluindo uma área reservada ao presidente.
O Aerolula foi comprado em 2004 por US$ 56,7 milhões. O novo modelo A330 é semelhante aos dois adquiridos pela FAB em 2022 após a crise de falta de oxigênio em Manaus. Cada um custou cerca de US$ 80 milhões, com maior autonomia de voo.