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De Simonal , Lula e Moro

Convido aos amigos leitores que me acompanham semanalmente a refletir quanto a idolatria que percorre o país e seus desdobramentos; trago tal assunto em pauta,porque percebo que boa parte dos brasileiros se encontram anestesiados em esperança e conflitos.

Aos mais atentos ao título deste artigo devem ter reparado que menciono o nome de um artista, um político e um juiz, três brasileiros que no maior momento de glória foram consagrados pelo povo e posteriormente em momento obscuro de fatos ficaram em um vazio e ostracismo social e político.

Por analogia e fazendo uma nova releitura lembro também de Getúlio Vargas que igual forma se suicidou por não aguentar a perda de mando dos novos tempos e do último presidente militar João Baptista de Oliveira Figueiredo que publicamente pediu para que o deixassem em paz, criando seu próprio exílio e assim foi esquecido pelo povo.

Aos mais novos assim explico; que o primeiro cidadão que menciono, fez multidões cantarem e ter alegrias quando a música e os festivais eram ponto forte na época do governo militar, sendo de rei do swing a suposto delator no meio artístico durante regime, fato esse nunca comprovado e que o levou ao declínio e antipatia da sociedade, enfim tal rótulo o fez sofrer até o fim de sua vida.

Quanto ao segundo , já se intitulou o pai dos pobres , trouxe em uma de suas faces grande avanços sociais ao país, mas foi subjulgado por parte da sociedade brasileira, por inúmeros eventos onde existiu corrupção, que por ser recente ainda tenta resgatar prestígio unânime que já teve.

Enfim, o último, foi aclamado como herói por parte do povo brasileiro, fato este que o mesmo nunca denegou, fazendo se alcançar novos vôos sem a experiência política e acabou sendo por ironia julgado por ela, ou seja, quem condenava políticos, pretendeu em certo momento se tornar um.

Os três em comum tiveram o auge nos braços do povo e arrisco a dizer que por acreditarem serem intocáveis perderam se em sua vaidade e razão; situação tão comum quando temos algum poder nas mãos ou situação diferenciada das castas sociais, de assistente a cantor, de operário a presidente, de juiz a ministro; o julgamento social do povo brasileiro não tem atenuante de perdoar, mesmo sendo inocente, pois apontamos inúmeras vezes o dedo sem querer saber as consequências. Aqui faço a observação quanto aos dias atuais se o presidente Bolsonaro poderá cair em mesma armadilha com  voraz julgamento caso não atinja os anseios de parte do povo ?

Concluo a curta reflexão política desta semana relembrando que a qualquer momento pela velocidade dos fatos e a dualidade de opiniões com  aceitação ou não, pelo pré julgamento , pela antipatia ou simpatia, pela ideologia ou patriotismo,podemos mudar a nossa condição e o rumo do país, vivemos um clima de eleição antecipada, mas com a crise batendo a porta de muitos e a esperança regada pela confiança ; devendo a polarização e o fanatismo serem combatidos, criando ideal motivo para somar se forças para construir um futuro próspero, sadio, fraterno e justo.

Sobre o Autor : Advogado , Jornalista e Observador Político

Sobre : Eduardo na Política

Coluna voltada a reflexão política, definição de termos políticos e história política

Instagram : @eduardonapolitica

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Eduardo Maluhy
Eduardo Maluhyhttps://realnews.com.br/
Advogado em Porto Alegre , Jornalista e Observador Político

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