Cristão e a política

simples menção da palavra “política” deixa muitos cristãos, sobretudo os mais conservadores, em estado de alerta. Como se isso não bastasse, a oposição à relação cristãopolítica encontra eco mesmo nas fileiras que estão à margem do cristianismo ou ocupam lugar em sua ala liberal. De forma natural surgem as perguntas: tal preocupação é legítima? Pode o cristão engajar-se em práticas políticas e ainda manter a sua posição de autêntico seguidor de Cristo? Que espécie de relação entre o cristão e a política seria eticamente aceitável e não colocaria o membro regular de uma denominação cristã em contraposição aos princípios bíblicos? Deve a igreja cristã envolver-se com essas preocupações? O presente artigo busca considerar esses questionamentos sob a ótica de algumas necessidades do mundo em sua esfera social e das contribuições que o cristianismo tem a oferecer.

Sempre ouço pessoas dizendo: “Crente que é Crente não se envolve com política”, que “igreja e política não devem ter proximidade alguma”, que o “meio político é muito sujo e não podemos ficar em um lugar assim”.

Porém, se pararmos para observar a nossa posição na terra e o nosso papel como Igreja de Cristo, perceberemos que na verdade a diferença deve ser feita por nossas vidas, e enquanto estivermos aqui, a lei e a forma natural de governo (política) estabelecida pelos homens com a função de organização social, terá autoridade e interferência sobre nossas vidas terrenas. Por mais que não sejamos do mundo, estamos nele e um dia nos encontremos com o Senhor nos ares. É muito importante ter homens cristãos na política fazendo parte e votando nas leis dos homens.

“Não rogo que os tires do mundo, mas que os proteja do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade, assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (João 17:15-17).

A oração de Jesus é para que ficássemos no mundo, e através da Palavra fizéssemos a diferença. Em outros trechos das escrituras, Ele ainda ensina acerca de sermos Sal e Luz (Mt 5:13-15). O Apostolo Paulo também afirma, que devemos ser filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida retendo firme a palavra da verdade (Fp 2:15-16).

Assim, se o propósito é estarmos aqui para fazermos a diferença, então não podemos como Cristãos silenciar a nossa voz, e no que diz respeito à política, manifesta-la de duas maneiras simples: oração e voto e ser um político exemplar pela família e pela escritura.

A oração é nossa primeira ação e possui uma característica de versatilidade, tendo em vista que se aplica a qualquer alvo que queiramos atingir não importando a distancia que estejamos. E sobre oração o Apostolo Paulo ainda nos adverte acerca das autoridades, “antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade” (I Timóteo 2.12).

O nosso Voto deve ser correto, consciente, não por venda, divida, rebeldia, divisão ou fanatismo. Mas atentando para as propostas e histórico do candidato, usando de sabedoria, pois é o nosso papel como cidadãos. Votar corretamente, da maneira e motivação certa, pode ser uma voz de salvação sobre a nossa sociedade, sobre a vizinhança que nos rodeia. E ter um homem de DEUS um cristão sendo , vereador , deputado enfim em qualquer esfera da política é importante , estarmos lutando pelo evangelho na área política também.

spot_img

LEIA MAIS

- Conteúdo Pago -spot_img