O desempenho do Grêmio nos últimos meses tem sido motivo de preocupação para a torcida. E no Gre-Nal 445, a diferença entre os dois times ficou evidente: enquanto o Internacional, comandado por Alan Patrick, dominava as ações, o Grêmio apresentava uma postura apática, refletida especialmente no seu capitão, Mathías Villasanti.
O volante paraguaio, um dos pilares do time, não esteve em sua melhor forma – e isso não se restringe apenas ao futebol. A proposta do Palmeiras no início da temporada pode ter mexido com seu emocional, o que, naturalmente, reverbera no desempenho dentro de campo.
A importância de um líder em campo
O capitão não carrega apenas a braçadeira, mas também a responsabilidade de liderar a equipe, motivar os companheiros e dar exemplo nos momentos de dificuldade. No clássico contra o Inter, ficou evidente que o Grêmio carece dessa figura. Enquanto Alan Patrick se impunha diante do jovem meia Monsalve, Villasanti não demonstrava a postura que se espera de um líder, o que refletiu na equipe como um todo.
Se Villasanti não está com a cabeça no Grêmio, talvez seja hora de repensar sua continuidade no clube. Isso não significa que ele não seja um bom jogador, mas sim que um ciclo pode ter chegado ao fim. A mudança de capitão pode parecer um detalhe pequeno, mas pode representar o início de uma renovação necessária para o time.
Mudanças urgentes são necessárias
O Grêmio tem uma semana para reagir e tentar reverter o cenário atual. Além de ajustes táticos, o fator psicológico precisa ser trabalhado urgentemente. A troca de capitão pode ser um primeiro passo, mas outras mudanças precisam ser implementadas para que a equipe volte a competir em alto nível.
Se o Grêmio insistir em um sistema arcaico, sem mudanças estruturais e psicológicas, o risco de afundar ainda mais na temporada é real. A torcida espera respostas – e o tempo para reagir está se esgotando.
Foto: Maxi Manfroi
