Acredito profundamente no valor da vida humana e na sua sacralidade desde o momento da concepção. Por isso, sou contra o aborto e a favor do direito à vida. Cada ser humano, desde o instante em que é gerado, carrega consigo uma dignidade intrínseca que não pode ser negada ou ignorada. Defender a vida é um princípio que deve estar acima de ideologias, circunstâncias e até mesmo das dificuldades que possam surgir ao longo de uma gestação.
Ser contra o aborto não significa ignorar os desafios enfrentados por mulheres que passam por gestações inesperadas ou complicadas. Pelo contrário, significa reconhecer que essas mulheres precisam de acolhimento, apoio e soluções que respeitem a vida tanto delas quanto do bebê que carregam. Em vez de buscar a eliminação de uma vida, precisamos investir em alternativas como acompanhamento psicológico, apoio financeiro, políticas públicas inclusivas e acesso a serviços de saúde de qualidade.
O aborto é muitas vezes apresentado como uma solução rápida e prática, mas ele não é isento de consequências físicas, emocionais e psicológicas. Muitas mulheres que recorrem ao aborto acabam carregando marcas profundas, como arrependimento e sofrimento emocional. Além disso, o aborto não resolve as causas subjacentes que levam a uma gravidez indesejada, como a falta de educação sexual, desigualdades sociais ou abandono por parte do parceiro ou da família.
Quando afirmo ser a favor da vida, não estou apenas defendendo o direito do bebê de nascer, mas também propondo uma visão ampla de proteção e cuidado. Isso inclui o respeito à saúde da mulher, o fortalecimento de famílias, o combate à pobreza e à violência, e a construção de uma sociedade que valorize cada pessoa como um ser único e insubstituível.
A ciência já demonstrou que a vida humana começa na concepção. A partir desse momento, estamos lidando com um ser humano em desenvolvimento, com um DNA próprio, distinto da mãe. Negar isso é negar a ciência e os direitos mais básicos de um ser humano. Permitir o aborto é abrir mão da proteção à vida, e isso enfraquece os valores que sustentam nossa sociedade.
Entendo que o tema é complexo e que existem casos em que as mulheres se sentem desesperadas e sem saída. No entanto, acredito que o caminho para essas situações não é o aborto, mas sim o fortalecimento de uma rede de apoio que possibilite que essas mulheres escolham a vida com segurança e dignidade. Ao apoiar a vida, estamos também defendendo uma cultura que valoriza a compaixão, o amor e o respeito pela dignidade de todos os seres humanos.
Dizer não ao aborto é dizer sim à vida, à esperança e à possibilidade de transformar desafios em histórias de superação. É uma postura que vai além de palavras e se traduz em ações concretas para construir um mundo mais justo, onde todas as vidas sejam respeitadas e valorizadas.
Êxodo 20:13
Não matarás
Contra o aborto e em defesa da vida
