Nada de inesperado nas eleições russas. O “presidente” da Rússia, Vladimir Putin, venceu seu 5º mandato para se perpetuar por mais 6 anos no poder da Federação Russa, e ainda pode se candidatar mais uma vez nas eleições de 2030.
A questão maior é a crescente presença russa na guerra da Ucrânia. A indústria militar russa está a pleno vapor, e seus vizinhos europeus (OTAN), depois de anos de atraso com políticas de paz na Europa, se veem em um pesadelo. Enquanto o congresso dos Estados Unidos não libera o pacote de ajuda de 60 bilhões de dólares para a Ucrânia, fica a cargo dos países do velho continente suprir as demandas da guerra.
O problema é que o novo czar russo está ciente desses problemas envolvendo os aliados da Ucrânia e já tem em vista uma nova ofensiva premeditada para início de maio.
O medo dos países da aliança é que o Exército russo quebre as linhas ucranianas e não pare mais seu avanço até chegar nos países que compõem a OTAN, deflagrando uma guerra generalizada na Europa e no mundo.
Esses países, como França, Inglaterra, Alemanha, Itália e Polônia, não têm seus industriais militares a pleno vapor para atender a tal demanda.
Foto: Mikhail Klimentyev / AFP