As consequências da má gestão da economia por parte de Bolsonaro continuam punindo os brasileiros que precisam de alimentação garantida diariamente. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta aumento geral dos preços dos alimentos em outubro. e comprometimento de mais de 58 % do salário mínimo do trabalhador.
Com a inflação galopante, o valor da cesta básica voltou a subir e 12 capitais estão com os preços dos alimentos em alta. O Dieese calcula que o salário mínimo seja de R$ 6.458,86 para as despesas básicas de uma família de quatro pessoas. Consequentemente, o salário mínimo de hoje deve ser 5,33 vezes maior que o salário mínimo nacional de 1.212 reais.
As capitais que mais sofrem com a elevação no preço dos alimentos são Porto Alegre (3,34%), Campo Grande (3,17%), Vitória (3,14%), Rio de Janeiro (3,10%) e, Curitiba e Goiânia (ambas com 2,59%).
Segundo dados do Dieese, o aumento no valor das compras de alimentos aumentou tanto na comparação mensal (58,18 %) quanto na anual (58,35 %).
Os maiores vilões da alta foram o preço da batata que subiu em todas as cidades do Centro-Sul; o tomate que avança em 13 das 17 capitais e o pão francês que avança em 12 capitais.