Quando a guerra na Ucrânia eclodiu, a Europa se via numa situação muito confortável, em uma paz que durava desde 1991 com a queda da união soviética.
Assim após esse acontecimento de gigantescas proporções geopolíticas o mundo se viu em paz! Á verdade é bem diferente disso 30 anos depois. A situação da Europa é na verdade uma caldeirão fervescente que a cada atitude tomada fica cada vez mais claro que logo teremos uma guerra de proporções mundiais.
Os chefes de estados europeus após 2 anos de guerra se veem em um dilema, uma vez que a indústria europeia de armamentos é muito sofisticada e tecnológica, mas não fabrica em volume o suficiente para bancar uma guerra contra uma potência industrial como a russa de Vladimir Putin. E ainda para piorar, seus exércitos são pequenos e com uma falta assustadora de alistamento por parte dos cidadãos de seus países.
A Rússia vem se preparando a tempos para uma campanha longa contra seus adversários, desde o susto no início da guerra, os russos mudaram seus métodos de logística e planos para guerra, tendo agora uma vantagem em cima de seus rivais.
Países como Polônia e agora França juntamente com República Tcheca estão se preparando para uma futura guerra dada como certa contra Rússia, elevando seu discurso e aumentando seu poderio militar, temos como exemplo a Polônia que aumentou para 4% seus gastos militares em relação ao Pib.
A Alemanha por sua vez, com a maior economia da Europa, está aumentando sua produção militar reabrindo fabricas e com projetos de expansão industrial bélica, mas que ainda amarga anos de descaso com suas forças armadas.
Em resumo a Europa precisa correr atrás, talvez haja tempo de ainda estruturar-se para uma guerra que é dada como certa para os lideres de estados europeus. Impondo alistamentos obrigatórios e um rearmamento em grande escala em todos os setores militares e convicto de não contar com uma ajuda incerta americana que enquanto não houver as eleições tudo é uma incógnita.
