Bordignon chama ex-aluna de dezesseis anos de “princesa”, alega ter “paixãozinha” por ela e “ciúmes” e “inveja” do namorado da menor

A Justiça eleitoral deixou claro que a Real News tem o direito de informar sobre os diálogos verídicos de Bordignon com a menor, que resultou em procedimento no Conselho Tutelar. 

A sentença da Justiça Eleitoral, que tivemos acesso no dia de hoje(28), garante o direito de informar sobre os diálogos havidos, contudo observa que não houve acusação formal do Ministério Público no caso, bem como não se deve opinar eleitoralmente, frente ao período eleitoral.

A Real News não tem a informação sobre o que foi feito com a acusação relatada no Conselho Tutelar, mas acredita que o digno Magistrado eleitoral tenha acesso a tais informações sobre o andamento posterior do caso. E ai pergunto: Por que o assunto não foi levado adiante? Houve influência de alguém? São perguntas ainda sem respostas.

Em ofício, Conselho Tutelar diz entender que há evidências assédio

A Real News apenas sabe que houve uma acusação perante o Conselho Tutelar que não se omitiu, que os diálogos são autênticos e que serão a seguir transcritos para que o leitor tire suas próprias conclusões acerca dos diálogos no qual Bordignon chama sua ex-aluna de dezesseis anos de “princesa”, diz ter “paixãozinha” por ela, bem como diz ter “ciúme” e “inveja” do namorado dela.

 

Neste print, Bordignon cita que se apaixonaria pela menor

 

Bordignon, em conversa, disse que tinha medo que as outras alunas notassem “a paixãozinha” que ele tinha pela menor

 

Bordignon reconhece que os poemas que ele irá mostrar posteriormente não são apropriados para a idade da menor.

Já na madrugada Bordignon envia poema que fala sobre desejos vulgares

 

Ainda na madrugada Bordignon diz: “é mto bom ficar perto de você”, o que mostra um possível interesse dele pela menor. Ele mais uma vez reconhece que ela é uma menina e mesmo assim, continua a conversa.

 

Bordignon declara que um dos poemas enviados à garota, com conotação sexual, é o seu preferido e que ele o sabe de cor. Ele justifica que não o recitava para a garota por timidez, e não pelo fato de ela ser menor de idade.

 

Bordignon reconhece que poderia ser acusado de assédio.

 

O Conselho Tutelar denunciou o caso ao Ministério Público advertindo também a escola por não ter repassado o ocorrido para aplicação de medidas de proteção

 

Em ofício ao Ministério Público, o Conselho Tutelar entendeu que há evidências de assédio

Solicitação perícia de avaliação psíquicaO direito de resposta foi concedido não apenas pela Real News, mas por outros veículos de comunicação.

 

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Wagner Andrade
Wagner Andradehttps://realnews.com.br/
Jornalista e CEO da Real News

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