Depois de mais de 25 anos, a torcida rubro-negra de Leverkusen e região volta a comemorar um título, a inédita Bundesliga. Rompe a hegemonia de uma década do rival Bayern de Munique, escreve o nome na história da competição e acaba, definitivamente, com um trauma e com as brincadeiras dos rivais, pelo antigo histórico de não ter uma conquista.
Mas, a vitória, consolidada pela goleada de 5×0 contra o Werder Bremen, começou na temporada anterior, com a contratação do jovem treinador espanhol Xabi Alonso. O Bayer Leverkusen estava na zona de rebaixamento e a diretoria demitiu o treinador anterior, a fim de mudar aquele cenário.
Em 5 de outubro de 2022, o clube criado com apoio e gerenciado pela Bayer , multinacional alemã da indústria química, apostou no jovem treinador espanhol, que trouxe, além de um novo astral, a retomada do Leverkusen que propõe o jogo, ocupa os espaços do campo, luta até o final e efetivo nas chances de gol.
A arrancada da temporada 2022/23, dos últimos ao quinto lugar, e a boa campanha na Liga Europa – a partir da vitória na fase eliminatória, nos pênaltis, contra o Monaco, no Principado, até a eliminação para a Roma, nas semifinais -, além da manutenção do treinador, que recebeu sondagens de seu país natal, aumentaram as esperanças do clube e da torcida no então inédito título nacional.
A festa, na BayArena, em 14 de abril de 2024, torna-se inesquecível, pois espanta os fantasmas da temporada 1999/2000 e 2001/2002, onde os Leões da Westfália lideravam, mas perderam o fôlego nas rodadas finais, de maneira surpreendente, o que motivou os rivais a chamarem-no de Neverkusen.
Uma campanha, até o momento, invicta, com 24 vitórias em 28 jogos, 16 pontos à frente do rival e multicampeão Bayern de Munique e, novamente uma grande campanha na Liga Europa, coroam 2023/2024, como o melhor ano dos quase 120 do clube, considerado o primeiro clube-empresa do mundo.
Para o Bayer é bom, assim como para a Bundesliga.