Mais um dia se passou, mais minutos nas engrenagens dos relógios são contabilizados e nenhum um nome é anunciado na Arena.
Guerra e Brum brincam nas cadeiras do Grêmio, jogam com a cara do torcedor. Campeonato Gaúcho iniciando nesse final de semana e o nome mais forte da janela foi de um Venezuelano chamado Soteldo rebaixado com o Santos.
O Grêmio de Beto Guerra está fadado ao erro e estamos apenas no início da temporada. Um mês negociando com um mexicano falsificado para o mesmo rejeitar o Grêmio e permanecer no México, deixar um volante como Cuellar ir para o Vasco e nem se quer cogitar atravessar o negócio. Penso até que Guerra e Brum vivem num mundo aonde o pagode fala mais alto e o futebol é algo de vila, algo que se paga com churrasco e cerveja. Funes Mori, mesmo eu gostando do jogador, foi uma tentativa cara e que não seria de tanto impacto. Perdendo o jogador, nem plano B teve.
Há quem ainda os defenda, eu já não faço mais isso. O tempo de férias acabou, Natal e ano novo já passaram e o relógio segue girando e nada sendo feito.
Cada entrevista, uma mentira, cada mentira uma risada, cada risada um soco na cara do torcedor gremista. Enquanto Guerra com suas patifarias segue no comodismo, o imortal vai perdendo mais de 2 mil sócios, coisa que com Caleffi e Suárez conseguiram ultrapassar a marca de 100 mil.
Guerra e Brum parecem dois energumenos que sentam nas suas poltronas e dormem com os pés para cima, afinal com entrevistas aveludadas, cativam os mentes fracas.
Em momento algum rebatem acusações, falam de forma mais enérgica e deixam tudo assim, afinal parece que toda acusação é verdade.
Ambos precisam correr contra o tempo, precisam despertar o senso de diretor do Grêmio, de presidente do Grêmio.
A torcida não aguenta mais tanta mornidão, tanto descaso com o Grêmio. Time sem lateral, sem nomes que possam assustar o adversário e sem referência alguma para o time.
A era Guerra e Brum, mal iniciou e tá na hora de acabar. A dupla do pagode, já passou do limite, extrapolou toda a paciência de quem realmente ama o Grêmio.
Precisamos de coragem, de criatividade, precisamos de presidente e um vice-presidente com culhões que resolvam as questões do Grêmio e que não fiquem no pagode abrindo consultorias por aí.