As lições que precisam ser tiradas de Roraima

O Grêmio estreou na Copa do Brasil contra o São Raimundo, em Boa Vista, garantindo a classificação nos pênaltis por 4×1 após um empate por 1×1 no tempo normal. Apesar do avanço, o desempenho do time foi abaixo do esperado, com muitos erros de passe e pouca criatividade, caracterizando a pior atuação sob o comando de Gustavo Quinteros até o momento.

O principal problema identificado foi o sistema defensivo. A dupla de zaga, Rodrigo Ely e Jemerson, não tem a velocidade necessária para sustentar a linha defensiva avançada adotada por Quinteros, o que expõe o time a contra-ataques. Esse defeito já havia ficado evidente no Gre-Nal e se repetiu contra o São Raimundo. Para corrigir isso, uma possível solução seria a entrada de Wagner Leonardo e Gustavo Martins, que possuem mais velocidade e melhor recuperação.

No meio-campo, a posição de armador também preocupa. Cristaldo, titular da função, oscila muito e some em momentos importantes das partidas, prejudicando a criatividade do time. Em contrapartida, Monsalve tem se mostrado uma alternativa promissora, demonstrando mais intensidade e velocidade quando entra em campo. No entanto, ainda precisa de uma sequência como titular para provar sua capacidade.

Diante desses desafios, Quinteros precisa fazer ajustes táticos e testar novas peças se quiser que sua filosofia de jogo funcione plenamente.

Foto: Lucas Uebel

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