Após vazamento de áudios, Caboclo é afastado da CBF acusado de assédio sexual

Sob forte pressão dos patrocinadores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou momentaneamente o presidente Rogério Caboclo no domingo (6).
O dirigente foi retirado do cargo por 30 dias pelo Conselho de Ética da entidade, após relevações de que uma funcionária da entidade teria sido alvo de assédio sexual e moral por parte do dirigente.

Quem assume é o vice mais sênior, Antônio Carlos Nunes. A entidade deve reunir seus vice-presidentes e diretores nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, para definir saídas para a crise. Caboclo deixa o comando da CBF numa situação delicada da entidade máxima do futebol brasileiro. Insatisfeitos com a confirmação da Copa América no Brasil, após negativa da Argentina e da Colômbia, jogadores e comissão técnica agem desde a última semana para evitar a realização da competição em solo brasileiro em meio a um dos piores momentos da pandemia.

De acordo com relatos divulgados à imprensa, o técnico Tite estaria ao lado dos jogadores na insatisfação em entrar em campo na competição, prevista para começar no próximo domingo, 13 de junho. Pouco antes do anúncio do afastamento temporário de Caboclo, um programa esportivo adiantou que Caboclo teria decidido demitir o técnico Tite após o jogo do Brasil contra o Paraguai, nesta terça-feira (8). Para o lugar de Tite, seria contratado Renato Gaúcho, personalidade próxima à CBF e ao presidente Jair Bolsonaro, principal fiador da Copa América no Brasil.

Com informações de Grupo Oceano

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