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ALUCINAÇÃO DO SISTEMA VACINAL: UMA PUBLICAÇÃO INDECOROSA

Hoje pela manhã conversando com uma querida amiga, recebo dela um print sobre uma publicação impressa que me deixou por alguns bons minutos a observar se era mesmo aquilo que eu estava lendo.
Essa publicação tem como fonte a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul e remete à “relação vacina x hospitalização no Estado”.

O texto fala que a “maior parte da população gaúcha (72,7%) está com ao menos duas doses. Até aí tudo bem. Dei-me ao trabalho de somar para ver se fechava 100% no gráfico.
Como notamos, a maior parte de pessoas vacinadas com duas doses, sem reforço está em 49,7%, já me pergunto o motivo de um novo surto, já que o esquema vacinal está a todo vapor, provocando imposições, medo, coerções, desemprego, segregação e comportamento denuncista em pessoas simpáticas ao totalitarismo com discurso maquiado de empatia.

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul a partir do cruzamento de dados de 1º/1 a 27/1 do Sivep-Gripe com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)

Abaixo vem um outro gráfico para ilustrar as internações por Covid em janeiro, no RS.
Aí entra o conflito esquizofrênico da publicação, onde colocam no título que o RS registrou 1.884 internações em janeiro, onde as poucas pessoas que não se vacinaram no Estado representam a maior parte dessas internações, em que 64,6% são de NÃO VACINADOS ou com APENAS UMA DOSE.

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul a partir do cruzamento de dados de 1º/1 a 27/1 do Sivep-Gripe com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)

Observando o gráfico, notamos que há uma clara diferença na afirmação onde os que não se vacinaram são apenas 19,9%, estando em cinza, enquanto o restante tomou entre uma dose ou mais. Logo, a afirmação do título em que destaco aqui “AS POUCAS PESSOAS QUE NÃO SE VACINARAM NO ESTADO REPRESENTAM A MAIOR PARTE DESSAS INTERNAÇÕES”, ora, quero dizer então que quem toma uma dose já é considerado não vacinado mesmo com a empresa Janssen que somente com uma aplicação já imunizava? Uma dose não significa estar em processo de vacinação? 

Para aqueles que criam uma mensagem onde a pessoa acredite, de fato, que a culpa das internações ocorram por conta de pessoas que não inocularam o líquido milagroso somando aos que possuem uma dose para o número ser uma conclusão distorcida para que suas narrativas sejam alimentadas sem escrúpulos, podemos dizer que a canalhice está escancarada como informação claramente indutora de erro, gerando pânico entre pessoas que copiosamente aceitam tal publicação de um órgão de saúde estadual bem mal intencionada como verdade, para que condenem quem não pode ou não quer ser injetado pelo líquido nada eficaz, comprovadamente, pelos índices acima. Formulam uma ilusão na cara dura e isso se chama cretinice alimentando a saga da segregação vagabunda que estamos presenciando em pleno século XXI, onde o presente repete o passado como ocorreu em regimes totalitários na Alemanha e União Soviética, atingindo a Europa sem dó nem piedade.

Tentam a todo custo colocar guela abaixo da população que vacinas são efetivas para evitar internações, mas o gráfico está claro para cego ver que a maioria de pessoas internadas são as inoculadas, logo, o líquido dos milagres não possui efetividade e a pergunta é: por que a obrigatoriedade de passaporte sanitário?

E a reflexão disso tudo é: até quando vamos nos manter inertes diante dessa tirania sem precedentes em nosso país onde temos escancarado uma informação draconiana circulando como uma verdade? Lenin deve estar feliz com o seu maldito legado via arma da desinformação.

 

CARINA BELOMÉ

DRT 23048/RS

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Carina Belomé
Carina Beloméhttps://realnews.com.br/
Jornalista, conservadora e patriota

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