O seguro condominial tem ganhado destaque no setor, com um crescimento significativo em 2023. Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), repercutidos pelo portal InfoMoney, a modalidade avançou 32,5% em arrecadação e 17,3% em indenizações pagas no primeiro quadrimestre de 2023.
Para Laura Thais Rodrigues de Arruda, analista plena e responsável pelo setor de Fiança Locatícia da Genebra Corretora de Seguros, esse aumento reflete a maior conscientização sobre a necessidade de proteger o patrimônio coletivo e a importância de coberturas que vão além do básico obrigatório.
Apesar disso, muitos brasileiros ainda se perguntam o que é o seguro condominial, quais riscos ele cobre e por que ele é essencial para condomínios.
“O seguro condominial é uma modalidade obrigatória para condomínios verticais e horizontais, conforme estabelecido pelo Código Civil Brasileiro. Ele cobre danos estruturais causados por eventos como incêndios, explosões e quedas de raios”, explica Arruda. “O seguro condomínio protege a estrutura do prédio e as áreas comuns, beneficiando todos os moradores”, completa.
Além da cobertura básica, com o seguro condominial é possível incluir proteções adicionais, como danos elétricos, responsabilidade civil do síndico, alagamentos e roubos. Essas coberturas extras ampliam a proteção do patrimônio e dos moradores, visando garantir maior tranquilidade em situações imprevistas.
Diferença entre seguro condominial e habitacional
Enquanto o seguro condominial protege a estrutura do prédio e as áreas comuns, o seguro habitacional é uma contratação individual, feita pelo proprietário do imóvel.
“O seguro habitacional cobre riscos como morte, invalidez e danos estruturais dentro da unidade residencial, enquanto o condominial foca no patrimônio coletivo”, explica Arruda.
Crescimento da modalidade: fatores por trás da alta demanda
O aumento na demanda pelo seguro condominial pode ser atribuído a diversos fatores. “O crescimento no número de empreendimentos imobiliários, a maior conscientização sobre riscos e a valorização dos imóveis impulsionaram a procura por essa proteção”, afirma Arruda. Além disso, eventos climáticos extremos, como enchentes e vendavais, têm levado condomínios a buscar coberturas mais abrangentes.
Para a analista da Genebra Corretora de Seguros, outro ponto relevante é o impacto da inflação nos custos de reconstrução. “Com o aumento dos preços de materiais e mão de obra, o seguro condominial se torna uma ferramenta essencial para evitar prejuízos financeiros significativos”, destaca.
Coberturas básicas e adicionais
O seguro condominial obrigatório cobre apenas riscos básicos, como incêndios, explosões e quedas de raios. No entanto, muitas seguradoras oferecem coberturas adicionais para ampliar a proteção.
De acordo com a especialista da Genebra, entre as opções mais comuns estão:
- Danos elétricos;
- Responsabilidade civil do síndico;
- Alagamentos;
- Roubos e furtos;
- Vidros e esquadrias.
Transparência na gestão do seguro
Arruda ressalta que a transparência na gestão do seguro condominial é fundamental para garantir a confiança dos moradores. “É importante que todos conheçam os detalhes da apólice, saibam quais coberturas estão incluídas e tenham segurança de que o condomínio está protegido”.
Além disso, para a especialista, a clareza nas informações evita conflitos e desconfiança na administração.
Dicas ao escolher essa modalidade
Para Arruda, ao contratar um seguro condominial, é essencial considerar alguns fatores:
- Necessidades do condomínio: avaliar o tipo, tamanho e localização do empreendimento;
- Coberturas oferecidas: verificar se a apólice inclui proteções adicionais além do básico;
- Reputação da seguradora: optar por empresas confiáveis e com boa avaliação no mercado;
- Custo-benefício: comparar preços e benefícios para encontrar a melhor opção.
- Facilidade de acionamento: certificar-se de que o processo de acionar o seguro seja simples e ágil.
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