Airton Souza conquistou muitos votos prometendo que colocaria técnicos à frente das áreas mais sensíveis da administração pública. Defesa Civil e Resiliência Climática, uma secretaria que deveria liderar a preparação contra os desafios de enchentes e mudanças climáticas, é uma das pastas que mais requer expertise.
Afinal, o que exatamente DJ Cabeção entende sobre enchentes, mudanças climáticas ou gestão de crises ambientais? Nada contra o DJ, que poderia ser uma escolha interessante para a Secretaria de Cultura, mas resiliência climática exige um nível de especialização que a população esperava, considerando as promessas de campanha.
Uma gestão sem rumo tecnico
Essa nomeação, longe de ser um caso isolado, reflete uma lógica de governança preocupante. Os discursos durante a campanha pregavam uma administração moderna, voltada para as necessidades reais do município, mas o que se vê na prática é a priorização de alianças políticas.
Enquanto Airton promete eficiência, a escolha de um DJ para comandar a gestão de enchentes e planejamento climático soa como um deboche à inteligência dos eleitores. A “mixagem” que a cidade teme agora é de promessas quebradas com interesses de bastidores.
O peso das decisões
Nomear pessoas sem a capacitação técnica adequada não é apenas uma quebra de promessa, mas uma afronta àqueles que enfrentam, ano após ano, os impactos de enchentes e eventos climáticos extremos. É fácil imaginar que, em meio ao caos de uma crise climática, DJs não substituem especialistas, ao menos que se capacite, espero isso do Dj.
O governo Airton parece cada vez mais movido pelo desejo de agradar aliados do que por um compromisso com as necessidades urgentes da população.
Enquanto o DJ Cabeção assume um papel que claramente não deveria ser seu, Airton reforça que palavras durante a campanha não são compromissos, mas estratégias. O que era prometido como gestão técnica tornou-se uma colcha de retalhos de interesses políticos.
Resta saber como a cidade resistirá às tempestades — tanto as climáticas quanto as administrativas. Afinal, há muito tempo a população não precisa só de sorte, mas de responsabilidade e competência.
Foto: Reprodução Redes Sociais