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A INSENSIBILIDADE DAQUELES QUE DERRUBAM TELHADOS

A imagem diz tudo, após os prejuízos de muitas pessoas é impossível não comentar e opinar em uma situação que a gestão da cidade errou feio (novamente). O que esperamos de um gestor é a entrega, do trabalho, de serviços e resultados, isso seria o ideal, mas não em Canoas! Nossa cidade de altos e baixos tem ações positivas (às vezes) é muito negativas seguidamente nos últimos anos, isso por que assistimos ações de insensibilidade, autoritarismo e porque não um terrorismo – quando se trata da convivência e trato com servidores de carreira – A prefeitura está nas mãos de quem afinal? 

Não me parece lógico (aqui exponho na primeira pessoa a opinião diretamente, sobre essa gestão), que essa administração esteja focada em fazer entregas, os atos do executivo somado à inércia e indiferença do calado legislativo, tem realizado esforços para causar cada vez mais arrependimentos na população que escolheu seu discurso, shows e promessas. 

A nostalgia do primeiro governo do prefeito afastado Jairo Jorge, foi um dos motivos do retorno do mesmo em 2020, a população acreditou que aquela gestão se repetiria, contudo, o período e a realidade eram outros, governo federal e estadual eram do mesmo partido, existia um foco de investimento em Canoas para promoção daqueles políticos (…), o prefeito em sua primeira gestão, ostentava humildade e parcerias, o que não mais existe após ascensão política. Escândalos e eleições passaram de 2009 até aqui (…) mesmo “ausente” (e não é um trocadilho sobre um de seus slogan de campanha), o reeleito prefeito assiste distante a cidade sob forte disputa interna, do grupo que o colocou novamente no paço da Rua XV de Janeiro. 

A administração tem concentrado esforços em seus respectivos interesses pessoais e políticos, nunca houve tantos candidatos à deputado estadual e federal em Canoas, partidos que já não atende mais suas essências, todos fracionados em disputas internas, com alguns disputando a mesmas vagas dentro do mesmo grupo, acordos antes firmados publicamente sendo deixados de lado pelo oportunismo, imposto por razões obscuras. O que importa é a meta pessoal. 

Enquanto isso, mesmo com prefeito eleito afastado, saúde uma bagunça, segurança somente em estatísticas, funcionários desvalorizados forçados a trabalhar em campanhas, denúncias de suspeita de corrupção, ciclone bomba deixando grande parte da cidade sem energia elétrica e prejuízos, casas destelhadas, a gestão pública “sabiamente” (ironia), resolve derrubar barracos dos piquetes, literalmente destruindo as construções, Inutilizando materiais como TELHAS E INSUMOS DE OBRAS, isso é sério?

Enquanto moradores tiveram residências destelhadas, prefeitura derruba piquetes quebrando telhas que poderiam ser doadas para quem precisa.
Maquinas da prefeitura derrubaram piquetes, destruindo materiais usados na construção.

Neste espaço não é, no momento, a intenção focar no autoritarismo e vingança, em relação ao evento da semana farroupilha por parte da gestão – porque nitidamente trata-se de sentimento mesquinho, retirar da cidade o investimento de um dos únicos evento que Canoas possui, que mobiliza comerciantes, famílias, comércio do bairro e mesmo o turismo, a insensibilidade do executivo não tem explicação plausível (…). 

Afinal aqueles que estão administrando a cidade querem fazer entregas? ou usar a máquina como meio de alcance aos objetivos individuais? A população não aceita mais uma cidade virtual com números e estatísticas satisfatórias que não fazem parte da realidade diária, eventos e discursos denunciados diariamente por vereadores sem mandatos, que são a população, esses sim fiscalizadores do “governo”. 

Infelizmente a resposta para a pergunta do parágrafo anterior está cada vez mais clara, estamos na cidade que precisa de telhas, onde a prefeitura destrói telhados, na cidade que precisa de saúde, a prefeitura ignora a saúde e funcionários, em uma cidade que necessita de gestão e fiscalização, a prefeitura prioriza fazer campanha para seus candidatos. 

A solução está nos muitos que tem noção e senso crítico, como você que está lendo até aqui, não há como permitir que poucos oportunistas sejam o ciclone de nossa cidade.

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Rodrigo S. de Souza
Rodrigo S. de Souzahttps://realnews.com.br/
Comentarista, Bel. Direito, Advogado, Sociólogo e Político.

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