A CRUCIFICAÇÃO DA EXPRESSÃO: SOBRE OSWALDO EUSTÁQUIO

Não sei como começar a escrever sobre um assunto cuja exposição é talhada de modo a ferir a liberdade de nós, conservadores.

Quem está tendo o mínimo de sensibilidade analítica acerca dos acontecimentos contra conservadores no Brasil, está sentindo no coração receio e, se há coragem e fé, junta energia para lutar e prosseguir. Será difícil, sei, mas não iremos retroceder um milímetro que seja, enquanto Deus nos der forças para  defender nossas vidas, nossa família e nossa liberdade: seremos a linha de base desse exército.

O diagnóstico de Oswaldo Eustáquio nos trouxe imensa tristeza: está paraplégico e precisará de 3 meses de internação para poder voltar a caminhar. Leiam bem, poder não significa que haverá 100% de chance. A notícia veio pela esposa do jornalista, Sandra Terena, em seus canais

A notícia veio pela esposa do jornalista, Sandra Terena, em seus canais. Obs: “ele permanece censurado pelos mesmos que o prenderam ilegalmente”, escreveu Terena.

Ele necessita de cuidados especiais com ozônio terapia e a juíza de execuções do Distrito Federa, Leila Cury, ordenou a interrupção do tratamento que auxilia na rápida recuperação do jornalista. O tratamento era ministrado pelas doutoras Nise Yamaguchi e Maria Emília Gadelha. Importante frisar que a terapia é sem custos ao erário. A família irá recorrer ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF).

Analisando os fatos: notamos que além dos crimes contra a liberdade de Eustáquio por estar incluído num inquérito sem provas de atos antidemocráticos ou de incentivo da AI5, o absurdo segue com a sua prisão domiciliar mesmo sem poder caminhar. Sentindo as mãos de ferro do Estado que crava em seu peito a estaca de Hades, o Elmo das Trevas, deus grego das profundezas que parece estar encarnado nos 11 incautos da Suprema Corte e seus tentáculos espalhados em diversos níveis e instituições, tira do homem o seu direito à cura e à liberdade por meio de prisão domiciliar sem indícios de fim. Não suficiente, decretam um despacho, em seu item 3, conforme expus em outro artigo sobre o caso, proibindo-o de qualquer comunicação em redes sociais.

O que mais querem fazer com Oswaldo?

Já tiraram o seu poder de fala, sua mobilidade; agora, tiram o seu tratamento que não tem qualquer custo ao erário.

Só para abrir um adendo, vamos analisar o quanto o STF utiliza dos erários para algumas “necessidades”. Para reflexão:

Mais evidente do que nunca, vivemos numa ditadura maquiada e aplaudida pela base de “anencefálicos” das esquerdas do país que estão espalhados em diversas áreas de atuação seja privada ou pública.  São os verdadeiros idiotas úteis. Análogo aos animais da Revolução dos Bichos (George Orwell) que, ao alimentar os porcos com esforço de seu próprio suor e sofrimento, iludindo-se com a liberdade e se surpreendem por ser tornarem escravos: mas, aí, já era tarde.

Estamos em tempos obscuros onde temos a lança apontada contra nós. Somos alvos de olhares flagelantes advindos de pessoas que adoram praticar o denuncismo por conta de divergência de opiniões, seguindo cegamente ordens absurdas sem questionar ou sem sequer entenderem a base da ciência: torcem pelo vírus, batem palma com a morte de alguma pessoa ou familiar da direita e gritam nas janelas como desvairados em panelaços sem motivo algum, apenas para lacrarem. A lacração dessa turma, sustentada por pais que dormiram em sua educação, forma militantes acadêmicos e profissionais que, ao ingressar em cargos públicos, podem ser juristas que passam a usar sua caneta para impedir a exposição da verdade daqueles que lutam pela libertação da ignorância.

Como não podem nos crucificar em praças, queimar nossos corpos e nem nos colocar em campos de concentração, a verdade virou motivo de anunciações para a crucificação da expressão, o maior exemplo é o que estamos assistindo, atônitos, contra Oswaldo Eustáquio.

Se o caso do jornalista não for o suficiente para irmos contra essa maré de lama, iremos pagar caro e essa dor será gritada em todos os cantos: sem forças, iremos enfraquecer até esmorecer. Por isso, há urgência no fortalecimento de nosso elo contra as tiranias de todos os graus de modo a combater com fervor essa maldade.

É um alerta grave que levanto aqui sem medo da rechaça, pois é uma luta inigualável em um século que jamais pensei que algo assim pudesse acontecer.

E a pergunta é: até quando iremos nos calar ou ficar achando que nada disso irá nos afetar um dia de modo semelhante ao que vem acontecendo contra Eustáquio?

Eu quero um país onde a pluralidade de falas exista, que discordemos e concordemos, mas que falemos, que nos expressemos e que tenhamos base para lutar por nossas ideias sem precisar colocar ninguém em cadeiras de rodas e sem precisar tirar a voz de quem quer que seja. Que a lei se cumpra para todos e que a arbitrariedade seja um mal distante.

A injustiça contra alguém é uma injustiça contra todos em qualquer lugar.

 

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Carina Belomé
Carina Beloméhttps://realnews.com.br/
Jornalista, conservadora e patriota

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