Ao longo dos meus dezoito anos trabalhando na comunicaçao, poucas vezes testemunhei uma manobra tão transparente e desesperada como a que atualmente se desenrola nos bastidores da política de Gravataí. Marco Alba, figura central da trama, parece mais interessado em manipular marionetes do que em oferecer uma liderança sólida para a cidade.
Alan, um político de aspirações genuínas, sonhava em ser vice de Alba e, para isso, pretendia mudar para o partido Agir. No entanto, Marco Alba, segundo informaçoes obtidas de quem convive diretamente com ele, em um ato de controle absoluto, vetou a mudança e determinou que Alan voltasse a ser vereador. Como resposta a essa imposição, Alan decidiu bancar uma postura independente e anunciou que não concorreria mais. Este ato de revolta não foi um mero capricho, mas uma demonstração clara de insatisfação com a autocracia de Alba.
Enquanto isso, o vereador Alisson recebeu a missão quase impossível de atrair Thiago de Leon para ser o vice de Alba. Thiago, ambicioso e ansioso por tal oportunidade, viu-se em uma encruzilhada: aceitar a oferta significaria um conflito direto com o Partido Liberal (PL), que não teria espaço na coligação. Nessa dança política, Marco Alba habilmente seduziu e atraiu os candidatos do PL, isolando o presidente Evandro Soares. Magoado e traído, Evandro já ensaia uma candidatura própria pelo PL, aumentando ainda mais a fragmentação do cenário político local.
A estratégia de Alba é clara: dividir para conquistar. Mas o que isso realmente revela? Um desespero crescente para manter-se no poder a qualquer custo. Isolado em sua torre de marfim, Marco Alba se afasta cada vez mais da realidade de Gravataí. Enquanto ele se ocupa em jogar xadrez com os destinos políticos de seus aliados, o quintal de seus sonhos e pretensoes permanece vazio, sem iniciativas concretas ou propostas inovadoras para a cidade.
A cortina de fumaça que Marco Alba tenta erguer é visível a todos que observam com atenção. As manobras de bastidores e o jogo de influências não conseguem esconder a falta de substância em sua liderança.
Chegou a hora de os eleitores de Gravataí olharem além das cortinas de fumaça e nao caírem em papo furado e retóricas vazias. O jogo de poder de Marco Alba pode ser hábil, mas é insustentável.
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