Em Canoas, o cenário político ganha contornos cada vez mais sombrios. Mal foi eleito, e Airton Souza já estampa manchetes não pela promessa de melhorias ou pelo compromisso com o povo, mas por um vídeo escandaloso: sentado em um carro, ele saca um maço de notas de 100 reais de dentro das calças e entrega a um “amigo”. Qualquer cidadão de bem poderia perguntar: desde quando “honrar compromissos pessoais” exige tamanha discrição, especialmente quando envolve dinheiro vivo guardado junto ao corpo?
O Ministério Público já acionou a Polícia Federal, levantando a suspeita de que o caso possa ser mais um capítulo da corrupção desenfreada que Canoas conhece tão bem. Aliás, a história nos remete a escândalos passados. Quem não se lembra do espetáculo dos “mensaleiros” escondendo dinheiro na cueca? A situação parece ecoar em Canoas, mas agora a dúvida é outra: é assim que Airton Souza pretende governar? Será o início de um “mensalinho” para garantir o apoio dos vereadores?
Como se não bastasse a transação escusa, a proximidade com Busato, ex-prefeito de Canoas já envolvido em escândalos de corrupção, acende o alerta. Busato, que já apareceu em gravações discutindo propinas de mais de um milhão por mês, colocou seu próprio filho como vice na chapa de Airton. Seria essa aliança apenas uma coincidência política? Ou o elo entre Airton e Busato serve como garantia de continuidade dos esquemas sombrios que marcam a história política de Canoas?
O cenário é preocupante. A população de Canoas, que deveria confiar em um líder compromissado com a ética, vê-se novamente diante de uma gestão que começa com um escândalo. Enquanto isso, a Polícia Federal já está no encalço de Airton Souza, e a pergunta que fica é: até quando Canoas estará nas mãos de políticos que fazem da corrupção o seu projeto de governo?
Eu avisei…