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Tensão no ar: Pablo Marçal se descontrola diante de questionamento de jornalista

Uma entrevista ao vivo entre o influenciador Pablo Marçal e a jornalista Clarissa Oliveira, da CNN Brasil, tornou-se um verdadeiro campo minado de tensões quando o aspirante à Prefeitura de São Paulo demonstrou clara irritação frente a questionamentos sobre uma condenação antiga ligada a golpes bancários.

Durante a transmissão, Clarissa provocou uma reviravolta ao trazer à baila uma condenação de 2005, mencionando: “Você tem dito que essa condenação só aconteceu porque o senhor não tinha meios de contratar um advogado, mas, na realidade, sabemos que a condenação prescreveu. O senhor deveria ter cumprido uma pena em regime semiaberto.”

Com uma resposta que misturava frustração e indignação, Marçal rebateu: “Não deveria! Ela não é transitada em julgado. Você deveria estudar um pouco de Direito. Quando se utiliza a palavra ‘dever’, é preciso ancorar-se naquilo que a lei impõe. Desculpa a forma como estou respondendo, mas você está equivocada!”. Clarissa, mantendo uma postura de serenidade, pediu que o tom fosse mais respeitoso, contrapondo: “Eu estou sendo respeitosa com o senhor, então… Podemos fazer isso de maneira mais civilizada.”

A situação ficou ainda mais acalorada quando Marçal tentou corrigir a jornalista em relação a termos jurídicos, sugerindo uma lacuna em seu conhecimento sobre a matéria. “Você usou a palavra ‘dever’, mas, quando se fala em dever, é necessário estar amparado pela lei, e você está desamparada no que está falando. Contudo, vou explicar para que compreenda um pouco melhor o universo jurídico”, afirmou com veemência.

Neste momento, a discussão foi prontamente interrompida pela também jornalista Muriel Porfiro, que interveio pedindo que a conversa se mantivesse em um nível de respeito mútuo. “Candidato, só peço respeito para que possamos continuar”, exigiu Muriel. Marçal, visivelmente perturbado, questionou qual parte de sua fala havia sido desrespeitosa e solicitou a oportunidade de finalizar sua argumentação.

O candidato reiterou sua posição de que a condenação não havia sido transitada em julgado e expressou sua insatisfação com a insistência no tema. “Eu não tinha R$ 2 mil para pagar um advogado. Agora, duas décadas se passaram, e vocês continuam batendo na mesma tecla”, concluiu com evidente descontentamento.

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