A verdade é que a Europa está fragilizada, uma vez que com a queda da União Soviética, os países europeus tem destinado pouco ou quase nada para suas forças armadas.
De fato são forças bem equipadas em termos de tecnologia sim, mas em quantidades muito inferiores em comparado com outros países do mundo.
As verbas para defesa foram realocadas para outras áreas do estado como educação, segurança e programas sociais para o bem viver da sociedade. Não digo que isso está errado mas esses mesmos países tem negligenciado das forças armadas, um exemplo nítido é a Alemanha que com Pib de 4 trilhões de dólares atual 3° maior do mundo, estava no início da guerra da Ucrânia tinha apenas 20 caças Eurofighter em pleno funcionamento, isso é no mínimo ridículo pois em comparação ao Brasil que é um pais sem ameaças reais de conflito, tem hoje no seu inventário da Força Aérea cerca de 90 caças prontos para o combate.
A questão maior é que com a “saída” temporária dos Estados Unidos na liderança da ajuda no conflito, a França quer tomar esse posto mas se vê numa encruzilhada na Europa
Pois vê seus aliados e a si mesmo muito atrás militarmente de seus rivais e necessitando urgentemente prestar um apoio.
Pois a Rússia depois de um fracasso inicial no primeiro ano, conseguiu se reorganizar tanto nas táticas militares quanto nas suas redes de suprimento, logística e industrial, estando neste momento bem na frente da Europa nesses requisitos.
Francamente acho que seja talvez um pouco tarde para esse esforço, uma vez que irá demorar pelo menos 1 ano até a Europa ficar em plena forma industrial para rivalizar contra Rússia, mesmo tento no mínimo 10 vezes o Pib russo considerando os países aliados europeus.
Acredito que o folego da Ucrânia dificilmente consiga se manter todo esse tempo com as poucas ajudas que está recebendo atualmente, a não ser que os EUA voltem a ajudar imediatamente a Ucrânia para manter a guerra por mais tempo.
