Primeiro, repudio qualquer tipo de assédio, não importa onde aconteça. Os assediadores, tendo a comprovação do crime praticado, devem ser punidos ao rigor da lei. Mas o que dizer de políticos, principalmente mulheres, que utilizam a bandeira da “não violência contra a mulher” para fazer politicagem barata?
Pois é, a deputada Patrícia Alba fez isso nesta última semana, no lançamento da Procuradoria da Mulher de Gravataí. Após o prefeito Zaffalon ter decretado o Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Sexual e demais Crimes contra a Dignidade Sexual e à Violência Sexual dentro da Prefeitura, que tem como objetivo potencializar a luta e o enfrentamento de crimes de violência contra a mulher, Patrícia Alba parece não ter gostado muito.
Lamentavelmente, a deputada, conforme relatou meu amigo Rafael Martinelli, disse o seguinte:
“Felizmente algo foi feito. Mas preocupam manifestações de autoridades dizendo que acontece na Prefeitura, mas se passa pano. Não estamos aqui para passar pano, e sim defender os direitos das mulheres” – disse Patrícia Alba.
Deputada, vamos à realidade?
Assédios acontecem em todos os lugares, em todas as profissões. Não vi uma única palavra da deputada Patrícia Alba em relação à denúncia de assédio da servidora de Cachoeirinha. Deve ser porque o prefeito da cidade vizinha é do MDB.
Agora pergunto: Passaste pano para o prefeito de Cachoeirinha?
A indignação é seletiva ou pura politicagem mesmo?
Quem abafa o assédio sexual contra uma aluna é cúmplice?
O desespero da família Alba tem aumentado, a probabilidade de Marco Alba estar inelegível em 2024 é muito grande, e já que Marco Alba não tem coragem de ir para o embate, Patrícia Alba vai e fala, só que o tiro tem sido no pé.
Foto: Guerreiro