Nos últimos dias, o futebol brasileiro foi notícia por um novo escândalo. A Operação Penalidade Máxima , conduzida pelo Ministério Público de Goiás revelou um esquema entre grupos de apostadores e jogadores profissionais.
Os atletas eram cooptados por esses grupos para cometerem infrações como pênaltis e levarem cartões para que os apostadores pudessem ganhar as apostas. O pagamento supostamente era feito em duas etapas: um sinal antes da partida e o restante após o jogador fazer a “sua parte”.
A operação já está na sua segunda fase e até o momento já tem 35 nomes de atletas entre investigados e citados. São jogadores das principais séries do futebol nacional e até mesmo que atuam no exterior.
Santos, Grêmio, Red Bull Bragantino, Athletico Paranaense entre outros, são clubes que tiveram atletas do atual elenco envolvidos de alguma forma na investigação. Alguns já foram afastados por seus clubes até a elucidação dos fatos.
Um dos destaques do meio campo colorado, o meia Maurício está entre os citados na operação. Segundo nota oficial do clube, o meia já esclareceu junto a direção todo e qualquer indício de participação no esquema e a direção diz que tem provas robustas que o atleta do Inter não tem nenhuma participação no esquema de manipulação de jogos.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues informou que a entidade irá colaborar de todas as formas com as investigações. O ministro da Justiça, Flávio Dino, já acionou a a Polícia Federal para que um inquérito seja instaurado. Ainda segundo a CBF, não existe a possibilidade que as competições sejam suspensas nesse momento.
Foto: Maxi Franzoi/Agência Estado